@MASTERSTHESIS{ 2022:1458185524, title = {Angioedema Hereditário: da manifestação precoce ao diagnóstico e tratamento}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6496", abstract = "O angioedema hereditário (AEH) é uma afecção genética autossômica dominante com repercussões imunológicas, caracterizada por quadro de edema subcutâneo e submucoso. O AEH acomete principalmente as extremidades, face e abdome, sendo uma afecção ainda subdiagnosticada, causando consultas recorrentes. Dentre os principais problemas enfrentados pelos pacientes e familiares, destacam-se o retardo do diagnóstico e o risco de obstrução laríngea, evento com mortalidade estimada em 25 a 40%. O diagnóstico do AEH ocorre em torno de quatro a sete anos após o início dos sintomas. Sua fisiopatologia se baseia na alteração quantitativa ou qualitativa do sistema complemento C1, acarretando um aumento da bradicinina, a qual ao se ligar ao receptor B2 aumenta a permeabilidade capilar dos vasos sanguíneos resultando no quadro de angioedema. O objetivo deste trabalho foi descrever um caso clínico que iniciou os sintomas de AEH, ainda lactente, aos 18 meses de vida e fazer uma avaliação das particularidades inerentes aos diagnósticos nesta faixa etária, assim como a evolução e repercussão na qualidade de vida. Trata-se de um estudo do tipo “case report”. A revisão se pautou nos seguintes desfechos: epidemiologia, sinais e sintomas/diagnóstico e tratamento farmacológico. Estratégias de buscas baseadas no Medical Subject Headings (MESH) e uso de operados boolenos foram empregados. A base de dados foi Medline/Pubmed, utilizando estudos originais e guidelines, selecionados conforme conveniência do tema E avaliado por pares. O diagnóstico assertivo DE AEH, trouxe orientação e terapêutica adequada para a paciente a qual sofria de crises recorrentes de edema de face, lábios e dor abdominal desde os dezoito meses. Há escassez de estudos epidemiológicos sobre AEH, evidenciando que os sinais e sintomas iniciam ainda antes dos dez anos de idade, sendo a dor abdominal limitante e recorrente um achado clínico comum. A distribuição topográfica da doença segue uma ordem de prevalência, sendo mãos (74%), pés (59%), aparelho gastrointestinal (58%) e face (50%). A gravidade da doença acompanha o avançar da idade e quanto mais precoce as manifestações, maior a gravidade. O tratamento farmacológico infantil apresenta duas linhas terapêuticas, profilática (curto e longo prazo) e na crise aguda. o tratamento profilático de primeira linha é constituído por concentrados de C1-INH derivados do plasma humano e inibidores da calicreína. Acima de 12 anos, adotam-se os medicamentos da idade adulta. NA CRISE AGUDA, apenas duas classes medicamentosas estão aprovadas no Brasil: o pdC1-INH e o icatibanto. Observou-se poucos estudos na população pediátrica, especialmente na questão terapêutica, mínimos sãos os ensaios clínicos direcionados a essa população. A partir da revisão realizada, foi possível compreender a história natural da doença, bem como as principais dificuldades enfrentadas: diagnóstico e tratamento precoce. Esse estudo poderá contribuir com a inclusão do AEH nas hipóteses diagnósticas da prática pediátrica e, assim, aumentar a probabilidade diagnóstica e terapêutica, além da orientação genética adequada para a família, desta importante morbidade ainda negligenciada por profissionais da saúde.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde}, note = {Centro de Ciências da Saúde} }