@MASTERSTHESIS{ 2022:1177415235,
 	title = {Mal- estar na adolescência contemporânea, constituição subjetiva e laço social: diálogos entre psicanálise e educação},
 	year = {2022},
 	url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6491",
 	abstract = "A presente dissertação apresenta a Pesquisa de Mestrado em Educação, que teve como
 objetivo investigar as possíveis relações entre o mal-estar na adolescência
 contemporânea e o laço social, buscando elementos contributivos à prática educativa
 de adolescentes. Diante do aumento do sofrimento dos adolescentes e das dificuldades
 referidas por pais e professores(as) em conectá-los, nosso problema de pesquisa
 procurou responder a seguinte indagação: De que forma a psicanálise tem
 compreendido o mal-estar na adolescência contemporânea e trazido contribuições
 para seu manejo na educação? Para isso elencamos as seguintes categorias de análise:
 “mal-estar e adolescência”, “adolescência e a constituição subjetiva do sujeito”,
 “adolescência e laço social”, “adolescência, Psicanálise e educação”. Nossa
 investigação constituiu-se na metodologia de pesquisa qualitativa, por meio uma
 Revisão Bibliográfica fundamentada na teoria psicanalítica de Freud, Lacan e outros
 pensadores da psicanálise contemporânea. Além disso, o tema mal-estar, enquanto
 condição existencial, está inscrito na história e na cultura da sociedade, exigindo que
 sua abordagem inclua outros saberes, como a sociologia, a história, a antropologia, a
 política e a filosofia. Nesse sentido, se deu a escolha do método utilizado, o
 Materialismo Histórico Dialético, que possibilitou uma análise contextualizada da
 realidade da temática investigada. Enfocamos portanto, a relação do laço social com a
 construção subjetiva e o mal-estar do adolescente de nossa época Nas últimas décadas
 a ascensão do capitalismo e a aceleração científico-tecnológica, tiveram como
 consequência, bruscas mudanças no cenário social, estabelecendo alterações também
 no laço social que perpassa a educação. O atual discurso capitalista, não favorece o
 estabelecimento do laço social; ao contrário, reforça o individualismo e empobrece as
 referências que na modernidade ordenavam a sociedade. Como consequência, os
 adolescentes encontram-se “desmapeados” e desamparados, situação que se reflete nas
 manifestações de seus mal-estares, inclusive no ambiente escolar. Constatamos com
 essa pesquisa que, o campo educativo e a pedagogia, podem lançar mão da teoria
 psicanalítica para compreender os vínculos entre o mal-estar, a adolescência e a
 contemporaneidade, favorecendo a travessia da adolescência, em direção ao laço social.
 Apropriar-se dos preceitos psicanalíticos permite ao professor dar-se conta da
 existência da imprevisibilidade do inconsciente, em si e no aluno adolescente,
 permitindo a flexibilização de seu discurso e o manejo da transferência. Ao assumir a
 postura de Escuta o mestre propicia a emergência do sujeito e desperta o desejo de saber
 em seus educandos.",
 	publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação},
 	note = {Centro de Ciências Humanas}
}