@PHDTHESIS{ 2023:633890266, title = {Cartografia da constituição e do funcionamento discursivo da ciberautoridade em grupo de Facebook}, year = {2023}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6484", abstract = "A intersecção entre o virtual e o físico expôs a inadequação da lógica binária e da imagem arborescente para a problematização do mundo e viabilizou reconfigurações e ressignificações de discursos de autoridade na cibercultura. Reflexões sobre esse fato nos levaram ao seguinte questionamento: que movimentos constituem e põem em funcionamento discursos de autoridade na cibercultura? Como tese, defendemos que a cibercultura fomenta a produção, a circulação e a recepção de discursos nativamente digitais axiologicamente em tensão aos discursos de autoridades institucionais, o que temos denominado como ciberautoridade. Esta é um indício de alterações consistentes na ideologia do cotidiano. O objetivo geral desta pesquisa é cartografar a ciberautoridade em enunciados do grupo de Facebook “Morte Voluntária” entre 2012/2014 e 2016/2019. Para tanto, recorremos a rizomas teóricos entre a produção do Círculo de Bakhtin e a Filosofia da Diferença de Deleuze e Guattari. Trata-se de uma pesquisa de campo, de natureza qualitativa e cunho interpretativista, de elã cartográfico, situada na Linguística Aplicada (LA), com pontuações dos encaminhamentos metodológicos da Análise Dialógica do Discurso (ADD) e da Teoria do Ator-Rede (TAR). As análises mostram que a ciberautoridade emerge de agenciamentos em que o homem e o elemento não humano estão imbricados sob o cronotopo da virtualidade. Assim, a ciberautoridade, como uma realidade discursiva da cibercultura, no grupo de Facebook “Morte Voluntária”, entre 2012/2014 e 2016/2019, tanto pode estimular linhas de fuga como pode fortalecer as linhas molares. É constituída por uma malha discursiva rizomática tecida pela assimilação que questiona e invalida os discursos institucionais como também os ressignifica e deles se apropria. Com isso, sustenta (des)(re)territorializações que problematizam os discursos territorializantes e reguladores da sociedade, coercitivos do livre arbítrio. Para funcionar, intercala gêneros de outros campos de atividade humana (relato, artigo de opinião, nota de falecimento, carta pessoal, carta de aconselhamento, classificado, resenha) em agenciamento ao livre arbítrio, ao compartilhamento de fatos da vida íntima e ao tecnodiscurso. A cartografia realizada mostra que a ciberautoridade mobiliza fluxos discursivos, como a máquina de guerra proposta por Deleuze e Guattari, que desarranja os espaços estriados e prepara os espaços lisos", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }