@PHDTHESIS{ 2022:100862815, title = {Produção de hidrogênio a partir da água residuária e do bagaço da extração de fécula de mandioca em AnSBBR.}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6455", abstract = "As indústrias produtoras de fécula ou farinha de mandioca geram em seu processo produtivo uma quantidade considerável de resíduos sólidos e líquidos. Esses resíduos apresentam elevadas concentrações de matéria orgânica que favorecem a produção de bioenergia, como metano e hidrogênio. O sistema de digestão anaeróbia com dois resíduos (sólido e líquido) em reatores representa uma alternativa relevante para a produção de bioenergia. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar a produção de hidrogênio a partir da água residuária (ARF) e do bagaço (BM) do processo de extração de fécula de mandioca em reator anaeróbio operado em batelada sequencial com biomassa imobilizada (AnSBBR). O estudo foi desenvolvido em três fases principais: I) ensaios em Bateladas (BA) – ensaios preliminares; II) produção de hidrogênio no AnSBBR; III) produção de hidrogênio no AnSBBR com inóculo oriundo de microbiota nativa do bagaço de mandioca. A Fase I contemplou os seguintes ensaios: i) ensaios em bateladas (BA) realizados para avaliar o efeito do tratamento térmico e químico do inóculo na produção de hidrogênio; ii) ensaios em bateladas para avaliar a produção de hidrogênio utilizando o bagaço de mandioca como substrato. Na Fase II do estudo foi avaliada a produção de hidrogênio em AnSBBR, variando a carga orgânica volumétrica (COV, de 2,4 a 9,3 gCT L-1 , e com base dos sólidos voláteis totais,COV de 0,8 gSVT L1d -1 ), o tempo de ciclo (TC, 6 a 24h) e a forma do bagaço (in natura, seco e quebrado e seco e triturado) e o modo de introdução do bagaço de mandioca no reator (juntamente com a alimentação ou direto no meio suporte). Nesses ensaios, foram utilizadas como substrato líquido a água residuária da indústria de fécula de mandioca e a água residuária sintética. Na Fase III foi avaliada a produção de hidrogênio com bagaço no reator AnSBBR (Concentração de 2,5 gCT L-1 e TC de 24 h), utilizando o inóculo obtido a partir da microbiota nativa do bagaço de mandioca (bagaço fermentando por 80 dias). Na Fase I verificou-se que o ensaio que apresentou maior produtividade volumétrica acumulada (PVA) (84,71 mL H2) foi obtido com o inóculo tratado termicamente, com solução de nutriente e como fonte de carbono bagaço de mandioca. Na Fase II, nos ensaios em AnSBBR, o ensaio com BM seco e quebrado, adicionado uma única vez juntamente com o meio suporte, alimentado com ARS com sacarose, apresentou maior produtividade volumétrica (1,18 LH2 L -1 d -1 ). Na Fase III, as bateladas com inoculo a partir da microbiota nativa do BM com solução de nutriente, apresentou a maior produção volumétrica acumulada (24 mLH2) e no AnSBBR o ensaio com inóculo da microbiota nativa do BM juntamente com BM in natura e alimentado com ARF atingiu máxima produtividade volumétrica de hidrogênio nos primeiros dias (0,178 LH2 L -1 d -1 ) e rendimento (0,09 molH2 kgCarb-1 ).Pode-se concluir que a maior produção de hidrogênio foi com a menor quantidade de bagaço adicionado e com ARS de fonte de alimentação.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }