@MASTERSTHESIS{ 2022:184933959, title = {A variação linguística nas aulas de língua portuguesa: um estudo à luz da sociolinguística educacional}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6434", abstract = "A necessidade de se abordarem e discutirem questões de variação linguística, dentro de sala de aula, faz-se presente em decorrência da grande valorização da tradição gramatical, que pode ocasionar o preconceito linguístico, ainda provocado e sofrido pela maioria dos falantes. A partir disso, temos, com esta pesquisa, o objetivo geral de verificar como os professores afirmam que ocorre o ensino de língua portuguesa, nas aulas do Ensino Fundamental II e Ensino Médio de colégios estaduais da cidade de Foz do Iguaçu, no que diz respeito às questões de preconceito, variação e mudança linguísticas. Como objetivos específicos, pretendemos I: Realizar revisão bibliográfica sobre a teoria da Sociolinguística e seus principais conceitos, bem como acerca do ensino de língua portuguesa no Brasil, II: Realizar um levantamento de o que os professores de língua portuguesa afirmam fazer em suas aulas sobre o que se refere à questão da variação linguística e analisar suas respostas à luz da Sociolinguística Educacional desvelando juízos de valor positivos ou negativos em relação aos pressupostos da Sociolinguística e ao ensino da língua portuguesa e III: Propor uma reflexão acerca do ensino de língua portuguesa. Para tal feito, uma vez que realizamos a pesquisa toda durante a pandemia da SARS-Cov2, utilizamos um questionário online como ferramenta de coleta de dados. Nossa pesquisa é de abordagem quanti-qualitativa, de cunho descritivo, de natureza básica, de procedimento de levantamento e bibliográfica, cujo objetivo é descrever, explicar e quantificar os dados que foram coletados. Utilizamos a teoria da Sociolinguística (Labov, 1972; 2008), como filiação epistemológica, bem como Antunes (2007), Bagno (1999; 2001; 2003; 2009), Bortoni-Ricardo (2004; 2005), Martelotta (2011), Tarallo (2007) e Weinreich; Labov; Herzog (2006), entre outros, que nos concederam o aporte teórico necessário em nossas análises. A partir de experiências empíricas como estudante e colega de professores, postulávamos que o ensino de língua portuguesa, presente nas escolas, também de Foz do Iguaçu, fosse mais pautado na gramática tradicional, ignorando as questões básicas de variação e mudança linguísticas. Porém, de acordo com nossas análises, apenas uma pequena parte dos professores afirmaram realizar o ensino dessa forma. Ocorre que isso não nos dá condições de afirmar que essa é a realidade encontrada, porque, além de serem “afirmações” (e não “observações” em sala de aula), em muitos momentos, percebemos contradições nas respostas dos docentes, culminando na interpretação de que, apesar de parecer que grande parcela dos participantes tem bases sociolinguísticas em suas aulas, não podemos afirmar, de fato, se isso ocorre. Ademais, por negligência do Estado, falta de investimento e valorização da educação pública, ainda faltam, aos docentes, recursos e um conhecimento mais sólido acerca dos conceitos sociolinguísticos e de como aplicá- los em sala de aula.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ensino}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }