@MASTERSTHESIS{ 2022:332709052, title = {Prevalência da infecção oral por HPV e associação dos polimorfismos GST em pacientes HIV positivos}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6411", abstract = "A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) é amplamente encontrada nos diversos grupos populacionais. No entanto, diante da imunossupressão, pode se manifestar como doença clínica e evoluir para câncer. Atualmente, é notório o crescente aumento de carcinomas de células escamosas de orofaringe associados ao HPV, inclusive, o Brasil está entre os países com as maiores incidências de tumores malignos de cavidade oral. Não obstante, os polimorfismos genéticos em enzimas glutationas-S-transferases (GST) também contribuem para o risco tumoral, piores desfechos patológicos e infecções virais, incluindo o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e o HPV. Todavia, evidências científicas apontam que a deleção dos genes GSTM1 e GSTT1 podem estar relacionadas à contagens normais de linfócitos T CD4+ em pacientes HIV, diminuindo a progressão da doença. Logo, o objetivo do estudo foi verificar a prevalência da infecção oral por HPV em pacientes HIV positivos vinculados a um Serviço de Assistência Especializada do Sudoeste do Paraná e a associação dos polimorfismos GSTM1 e GSTT1 com a infecção viral HIV. A pesquisa de abordagem quantitativa foi realizada entre 2020 e 2022 num Serviço de Atenção Especializada do Sudoeste do Paraná. A amostragem deu-se por conveniência, utilizando-se de um questionário fechado com variáveis sociodemográficas, comportamentais e clínicas. As amostras da mucosa oral foram coletadas pelos próprios pesquisadores para detecção do HPV e dos polimorfismos GSTM1 e GSTT1, respectivamente, via simples e multiplex PCR (Reação em cadeia da Polimerase). Os dados receberam tratamento estatístico descritivo incluindo a prevalência do HPV e associações entre os polimorfismos genéticos e a infecção viral pelo HIV. Empregou-se o teste do Quiquadrado (X2) de Pearson para variáveis categóricas, sendo considerados significativos os resultados com p<0,02 e regressão logística com significância de 95% e intervalo de confiança (IC) de 95%. Os resultados demonstraram prevalência de apenas 2,3% de HPV na mucosa oral dos indivíduos com HIV e não foram identificados correlatos sociodemográficos, comportamentais e de estilo de vida. No entanto, dentre os 4 portadores de HPV oral, 3 eram do sexo masculino e 1 do feminino. Observou-se predomínio de pacientes heterossexuais, não imunizados, com mais de 5 parceiros sexuais na vida, sendo que 75% deles praticavam sexo oral sem proteção. No que tange à infecção HIV, constatou-se maiores frequências de mulheres brancas, casadas, com baixa escolaridade, tendo a via sexual como a principal forma de transmissão viral. Com relação as frequências genotípicas, a nulidade GST foi elevada na população, sendo de 97,5% e 97,6%, respectivamente. Embora, identificou-se a ausência de associação entre o polimorfismo GST e a contagem de carga viral e de linfócitos T CD4+ no diagnóstico, quando relacionado à contagem de CD4+ atual os alelos nulos isolados e combinados, GSTT1 (ORadj: 0.219; p=0.004), GSTM1 (ORadj: 0.219; p=0.004), GSTM1/T1 (ORadj: 0.219; p=0.004) foram definidos como fatores favoráveis à contagem de células linfócitos T CD4+ mínima de 350 céls/mm3.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde}, note = {Centro de Ciências da Saúde} }