@MASTERSTHESIS{ 2022:1744969862, title = {Exposição ocupacional a pesticidas e sua relação com a desregulação imunológica em pacientes com câncer de mama}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6410", abstract = "O câncer de mama é a neoplasia mais incidente em mulheres, não tem uma causa única, porém 80% a 90% dos casos estão associados a causas externas, que são os denominados fatores ambientais, dentre eles, a exposição a pesticidas. O objetivo deste estudo, foi investigar a exposição ocupacional a pesticidas e a relação com a desregulação imunológica de citocinas em pacientes com câncer de mama. Os procedimentos metodológicos estão divididos em duas etapas. A primeira etapa consiste em uma revisão sistemática sobre a temática: pesticidas, desordens imunes e câncer, realizada com base nas diretrizes PRISMA e estratégia PICO. A segunda etapa foi composta por um estudo otriginal. Esse é um estudo retrospectivo e prospectivo com seleção de 187 mulheres com câncer de mama, 111 expostas ocupacionalmente a pesticidas e 71 não expostas, todas atendidas no Hospital do Câncer de Francisco Beltrão (CEONC) no período de 2015 a 2021. As pacientes foram divididas conforme o perfil clinicopatológico, baseado na expressão imunohistoquímica do receptor de estrogênio (ER), receptor de progesterona (PR), receptor de fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER2), índice de proliferação Ki-67, tamanho do tumor, grau histológico, êmbolo intratumoral, presença de metástases em linfonodos axilares, distância da metástase, idade ao diagnóstico (definido como cedo ou tardio), status menopausal, índice de massa corporal (IMC), ocorrência de recidiva, sítios de metástase e perfil de sobrevida. Realizou-se perfil de citocinas plasmáticas das pacientes, através da dosagem de interleucina 1β (IL-1β), interleucina 12 (IL-12), interleucina 4 (IL-4), interleucina 17 A (IL-17-A) e fator de necrose tumoral – alfa (TNFα). Como resultados parciais, na revisão sistemática foram encontrados poucos estudos em humanos em relação ao tema proposto. Na pesquisa original, relação ao perfil clinicopatológico comparando as pacientes dos dois grupos é possível constatar que o subtipo molecular mais agressivo, TN, teve um percentual mais elevado entre as mulheres expostas aos pesticidas (29,58%), sendo o dobro em relação as não expostas (14,08%). Outro ponto foi a metástase em linfonodos, sendo que a variável de pelo menos um linfonodo acometido, foi 10% maior em mulheres expostas (34,23%) em relação as não expostas (23,94%). Outra característica foi que 5% a mais de mulheres expostas aos pesticidas apresentaram um IMC mais elevado, indicando sobrepeso ou obesidade. Em relação ao perfil plasmático de citocinas, não foi evidenciada diferença estatística entre as médias dos grupos exposto e não exposto aos pesticidas. Porém, quando essas citocinas foram comparadas de maneira individual com cada variável do perfil clinicopatológico, foi possível identificar uma desregulação imunológica, onde em algumas condições específicas, as pacientes expostas aos pesticidas apresentaram um valor menor de citocina plasmática circulante em relação as não expostas, indicando uma queda na resposta do perfil Th17, para: Luminal B, Ki67>14%, Grau histológico 3, RE e pacientes eutróficas. No perfil Th1 para: tamanho tumoral e invasão linfonodal presente, neste último o valor de citocinas Th2 também foi menor entre expostas comparado com as não expostas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde}, note = {Centro de Ciências da Saúde} }