@PHDTHESIS{ 2022:2113200644, title = {Geomorfologia e dinâmica quaternária do planalto vulcânico riograndense}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6403", abstract = "A dinâmica quaternária da paisagem do Planalto Vulcânico do Sul do Brasil (PV) ainda é um tema em construção. A presente pesquisa justifica-se na tentativa de preencher a lacuna de estudos voltados para a evolução geomorfológica do Planalto Vulcânico Riograndense (PVRG) no período Quaternário, tendo como objetivo central reconstruir a dinâmica geomorfológica deste setor, a partir do estudo das relações morfoestratigráficas entre as superfícies geomórficas e suas formações superficiais. Especificamente, buscou-se: a) individualizar superfícies geomórficas/compartimentos geomórficos em escala mesolocal; b) verificar se há controles litológicos e estruturais na distribuição espacial de superfícies geomórficas/compartimentos geomórficos; c) individualizar superfícies de erosão e seus respectivos depósitos correlativos; d) determinar a gênese das formações superficiais ortomórficas que recobrem o PVRG; e e) verificar se a dinâmica quaternária da paisagem do PVRG segue a mesma tendência verificada para outros setores do Planalto Vulcânico no Sul do Brasil. A metodologia utilizada integrou tanto trabalho de gabinete quanto de campo, assim como procedimentos laboratoriais. Em gabinete foi realizada a identificação de superfícies e delimitações de compartimentos geomorfológicos, onde se definiu dividir a área de estudo em seis (6) compartimentos: Planalto Central; Planalto das Missões; Planalto Sudoeste; Planalto Dissecado do Rio Uruguai; Planalto Dissecado do Rio Jacuí-Taquari e Planalto Dissecado Atlântico. Em campo realizou-se o levantamento de substratos e formações superficiais nos compartimentos individualizados, sendo observados 487 pontos. Os pontos foram agrupados em seis (6) classes: 1) Solo espesso; 2) Solo delgado; 3) Alterita; 4) Rocha; 5) Colúvio com Crosta e 6) Colúvios indiferenciados. Após, selecionou-se cinco (5) seções estratigráficas correspondentes aos locais observados para a descrição estratigráfica de seus materiais, duas das seções se referem a afloramentos de materiais de remanescentes de rampas de colúvios; uma corresponde a paleofundo de vale de 2ª Ordem; uma a paleocabeceira de drenagem e uma a cabeceira de drenagem parcialmente colmatada que ainda integra a paisagem moderna. De modo geral, a compartimentação possibilitou entender que os compartimentos são resultantes da erosão diferencial do atual sistema de tributários do rio Uruguai, agregando controle de níveis de bases locais, variações litológicas dos derrames e controles tectônico-estruturais. Os materiais estratigráficos descritos levaram-se a pensar que a área passou por fases sucessivas de formação de perfis de intemperismo seguido de retomada de erosão, onde a morfogênese teve forte atuação nos últimos 65.000 anos AP. Contudo, evidencia-se que o Planalto Vulcânico Riograndense constitui uma superfície de erosão que pode ser designado de pediplano degradado e retocado etchplanado.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia}, note = {Centro de Ciências Humanas} }