@MASTERSTHESIS{ 2022:676366708, title = {A imaginação na BNCC para crianças pequenas: análise crítica na perspectiva da teoria histórico-cultural}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6387", abstract = "Este estudo analisa criticamente a concepção sobre o desenvolvimento da imaginação por crianças pequenas, constantes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento nacional, de caráter obrigatório, que orienta a organização curricular da Educação Básica em todas as instituições escolares. A crítica se fundamenta na Teoria Histórico-Cultural, originada por Vygotsky 1, em relação à imaginação e à criatividade, cujos estudos pautaram-se no materialismo histórico-dialético. O estudo se justifica pela importância de as organizações curriculares incluírem propostas pedagógicas vinculadas à imaginação em uma perspectiva emancipatória, como função psicológica superior fundamental à atividade criadora e ao desenvolvimento humano. Assim, o presente trabalho busca responder se a BNCC possibilita o desenvolvimento da imaginação criativa na educação de crianças pequenas. O objetivo geral é analisar criticamente as contradições entre a teoria emancipatória de Vygotsky, sobre a imaginação e criatividade, e a BNCC, um documento pautado na teoria das competências. Como objetivos específicos, definem-se: compreender as possibilidades emancipatórias para a educação, engendradas pela teoria da imaginação criativa formulada por Vygotsky; criticar o papel aferido à educação pelo Estado capitalista, materializado na BNCC. A metodologia é crítico-social, de cunho qualitativo, com procedimentos bibliográfico e documental, pautado na análise da BNCC, etapa da Educação Infantil, com ênfase na faixa etária dos quatro e cinco anos de idade. Conclui-se que o documento que rege as instituições escolares possui uma abordagem baseada nas competências e mercantilização do ensino, na contramão das concepções defendidas por Vygotsky. Resultados indicam que a proposta da BNCC não possibilita o desenvolvimento da imaginação criativa enquanto função psicológica superior e atividade emancipatória da condição humana, mas trata da criatividade como ato instrumental, voltado à adaptação das demandas do capital.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ensino}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }