@MASTERSTHESIS{ 2022:863355086, title = {Atenção pré-natal em região de fronteira na vigência da pandemia da Covid-19}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6386", abstract = "O pré-natal abrange ações de prevenção, promoção, diagnóstico e tratamento, sendo considerado a principal estratégia para promoção da saúde na gestação. No Brasil, devido à pandemia da COVID-19, foi necessária a reorganização dos serviços de saúde, para atendimento da grande demanda de casos suspeitos e confirmados da doença, o que pode ter agravado as lacunas já existentes na atenção pré-natal. O objetivo do estudo foi compreender a atenção pré-natal em uma região de fronteira na vigência da pandemia da COVID-19. Tratase de um estudo qualitativo, realizado em serviços da atenção primária à saúde, com 27 participantes, entre mulheres e profissionais de saúde, por meio de entrevistas semiestruturadas, remotas e presenciais, entre agosto de 2021 a janeiro de 2022, cujos dados foram averiguados por análise temática. Foram identificadas quatro categorias temáticas, quais sejam: Início do pré-natal adiado; Parcialidade nas ações em saúde no pré-natal; (Des)informação em saúde em período de pandemia; e Medidas de prevenção à COVID-19 na gestação. Identificou-se que a gestação durante a pandemia causou surpresa, preocupação e medo, o que contribuiu para o adiamento do pré-natal. As consultas foram suspensas no início da pandemia e, ao serem retomadas, ocorreram presencialmente, com pouca utilização do teleatendimento, limitando-se a busca ativa para residentes no Brasil. As medidas para prevenção da contaminação pela COVID-19 foram adotadas pelos serviços de saúde. Dentre essas medidas, houve a restrição do acompanhante/companheiro durante os atendimentos. A pandemia da COVID-19 gerou retrocessos no pré-natal, como a restrição do acompanhante nas consultas e exames, suspensão de grupos de gestantes, com prejuízos na educação em saúde, adiamento do início do pré-natal e/ou comprometimento da sua realização, particularmente de brasileiras residentes no Paraguai. Teleatendimento, como estratégia para acompanhamento do pré-natal, apareceu timidamente. Os serviços de saúde se reorganizaram para manter as medidas para evitar a contaminação e, assim, tentar garantir o seguimento pré-natal de forma presencial. Políticas de saúde que integrem ações entre os países de fronteira são requeridas para assegurar a atenção pré-natal e/ou a sua continuidade por meio de programas e estratégias governamentais que considerem singularidades desse contexto.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }