@PHDTHESIS{ 2022:1147994941, title = {Bem-estar e estresse em estudantes da Unioeste em tempos de pandemia}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6376", abstract = "Trata-se de pesquisa transversal e quantitativa, objetivando conhecer a saúde mental de graduandos da UNIOESTE durante a pandemia de COVID-19, a partir dos níveis de sintomas de estresse, ansiedade, depressão e burnout acadêmico, associando-os aos níveis de bemestar psicológico, satisfação com a vida e/ou uso de estratégias para enfrentamento do estresse (coping), além de identificar preditores para tais sintomas. Aplicou-se questionário com variáveis sociodemográficas, acadêmicas, de saúde e sobre impactos da pandemia de COVID-19, além de 5 escalas autoaplicáveis validadas para uso no Brasil: Depression Anxiety Stress Scale – Short Form (DASS-21), Oldenburg Burnout Inventory – Student Version (OLBI-S), Psychological Well-Being (PWB), Satisfaction with Life Scale (SWLS) e BriefCOPE. A coleta dos dados ocorreu de 14 de setembro a 19 de outubro de 2020, por meio do envio de e-mail a todos os graduandos matriculados nos 33 cursos presenciais dos 5 campi da universidade, contendo convite para participação e link de acesso digital à pesquisa. A amostra de conveniência foi composta de 1.224 graduandos, sendo reduzida no estudo do burnout acadêmico para 965 graduandos que estavam em aulas e preencheram a respectiva escala. Realizou-se estatística descritiva e inferencial (nível de significância α=0,05), realizando testes de correlação de Spearman, qui-quadrado de Pearson e Mann-Whitney, além de análise logística univariada e multivariada. A maioria da amostra foi do sexo feminino (68,6%), entre 18 e 24 anos de idade (77,9%), solteira (88,4%), com renda familiar de 1 a 3 salários-mínimos (52,5%), em aulas remotas (78,1%) e não estava em isolamento social (57,7%), além de apresentar sintomas de estresse (57,5%), ansiedade (52,5%) e depressão (60,5%), altos escores nas 6 dimensões do bem-estar psicológico (54,6% a 98,4%) e satisfação com a vida (54,9%). Estudo (80,6%), saúde mental (66,7%) e convívio social (65,3%) foram os aspectos da vida referidos como mais afetados negativamente pela crise pandêmica. Estresse, ansiedade e depressão apresentaram correlações significativas comuns: negativas com satisfação com a vida, 6 dimensões do bem-estar psicológico e 3 copings adaptativos (coping ativo, planejar e reinterpretação positiva); positivas com 5 copings mal-adaptativos (desinvestimento comportamental, negação, autoculpabilização, autodistração, abuso de substâncias). Verificou-se 7 preditores comuns aos sintomas de estresse, ansiedade e depressão (“sexo feminino”, “idade 18-24 anos”, “ter doença crônica”, menores escores nas dimensões autoaceitação e relações positivas com os outros do bem-estar psicológico, maior uso dos copings mal-adaptativos abuso de substâncias e autoculpabilização). Na amostra dos 965 graduandos, verificou-se alta prevalência de burnout acadêmico (76,7%), alta exaustão (83,4%) e alto distanciamento (83,7%). Encontrou-se 4 preditores de burnout acadêmico comuns ao sexo feminino e masculino (“aspectos da vida afetados negativamente pela pandemia”, “trabalho além de estágio”, maior uso do coping evitação, menor uso do coping de aproximação). Os resultados indicaram alta prevalência de sintomas de estresse, ansiedade, depressão e burnout acadêmico. Os achados sugerem que altos escores de satisfação com a vida, dimensões do bem-estar psicológico e utilização de estratégias de coping adaptativas podem apresentar efeitos protetores para estresse, ansiedade e depressão, bem como o uso de copings de aproximação pode ter efeito protetor para o burnout acadêmico.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiras}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }