@MASTERSTHESIS{ 2022:246622461, title = {OS EFEITOS DA MP 579/2012 SOBRE OS FATORES DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL DAS EMPRESAS QUE COMPÕEM O ÍNDICE DE ENERGIA ELÉTRICA LISTADAS NA B3}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6367", abstract = "O objetivo deste estudo compreendeu a verificação dos fatores determinantes da estrutura de capital das empresas, que fazem parte do Índice de Energia Elétrica (IEE) listadas na B3 no período de 2006 a 2020, e se eles apresentaram alguma variabilidade após a emissão da Medida Provisória 579/2012. Buscou-se, também, verificar se esses determinantes são estatisticamente significativos para explicar o endividamento e, por fim, se eles estavam condizentes aos pressupostos das teorias da Assimetria de Informações, Custos de Agência, Trade-off e Pecking Order. O estudo teve abordagem quantitativa, procedimento descritivo, buscou-se estudar a existência de quebra estrutural no comportamento dos fatores determinantes, por meio do Teste de F de Chow e, também, mediante o Test t de comparação de média emparelhada. Realizou se um modelo de regressão linear, com dados em painel, contendo a amostra das 19 empresas do Índice de Energia Elétrica listadas na B3, cujos dados das demonstrações contábeis foram coletados por meio da plataforma Bloomberg®, além de consultas nos sítios eletrônicos das companhias. Os dados foram organizados na forma de planilha do Microsoft Office Excel365® com fins da realização das análises com o software R Studio. Os testes F de Chow e o Test t para médias emparelhadas confirmaram não ter havido quebra estrutural após a emissão da MP 579/2012. Identificou-se que os parâmetros se mantiveram iguais durante o tempo do estudo, rejeitando a hipótese de que a MP 579/2012 influenciou nos fatores determinantes da estrutura de capital das empresas que compõem o Índice de Energia Elétrica neste período. O estudo apresentou que as empresas com maior disponibilidade de recursos internos, portanto, mais líquidas, com maior quantidade de ativos físicos e que possuem maior taxa de retorno, assumem a tendência de não se endividarem, de forma a se aproximarem dos pressupostos da teoria Pecking Order. Notou-se, também, que essas empresas tiveram como fatores determinantes da estrutura de capital estatisticamente significativos a Liquidez Corrente, Tangibilidade, Retorno do Ativo, Tamanho da Firma, Risco do Negócio e a Lucratividade. Apenas a Oportunidade de Crescimento não se apresentou estatisticamente significativa. Ao se alinharem com a Pecking Order a estrutura de capital das empresas demonstram que, preferencialmente, irão se utilizar dos recursos internos aos externos para novos investimentos, portanto, terão características de serem menos alavancadas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Contabilidade}, note = {Centro de Ciências Sociais Aplicadas} }