@MASTERSTHESIS{ 2022:1630871631, title = {O jogo de papéis: a apropriação de Elkonin nas teses e dissertações publicadas no período de 2012 a 2021}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6360", abstract = "Trata-se de uma revisão bibliográfica com o objetivo de avaliar a influência/apropriação de Elkonin nas teses e dissertações sobre jogo de papéis no Brasil, publicadas no período de 2012 a 2021 no Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Apoio à Formação de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). A revisão consistiu em oito dissertações e quatro teses. A análise quantitativa envolveu os seguintes dados: tipo de trabalho; ano de publicação do trabalho; universidades e regiões onde os trabalhos foram realizados, seus respectivos programas de pós-graduação, área de concentração e linhas de pesquisa; objeto da pesquisa, dados metodológicos e obras de Elkonin utilizadas entre os trabalhos. Posteriormente, destacaram-se os principais conceitos sobre jogo de papéis apresentados nas teses e dissertações, os quais foram organizados nas seguintes categorias: Jogo de papéis; Esferas que compõem a realidade da criança; Campos que compõem o jogo de papéis; Origem do jogo de papéis; e Características do jogo de papéis. Ainda, analisaram-se as conclusões das teses e dissertações a partir de três categorias: o desenvolvimento do simbólico, o brincar mediado e a organização do espaço/materiais. Na análise quantitativa, entre outros dados, houve aumento no número de pesquisas em 2018; mais da metade estavam concentradas na região Sudeste. A maioria das pesquisas foi desenvolvida por programas de pós graduação na área educacional, quando comparada com a área da saúde. Quanto à apropriação dos conceitos, os mais frequentes em 80 a 100% das pesquisas, foram: “Origem filogenética”, “Origem ontogenética” e “Jogo protagonizado e desenvolvimento psíquico”. Os conceitos “Esfera dos objetos”, “Esfera das atividades das pessoas”, “Tema do jogo de papéis”, “Conteúdo do jogo de papéis” e “Definição do jogo de papéis” tiveram uma frequência considerável (60 a 80%). Os conceitos “Desenvolvimento do jogo de papéis” e “Regras do jogo” tiveram frequência intermediária (40 a 60%) e, por fim, observou-se baixa frequência para os conceitos “Relação entre objeto, ação e palavra” e “Ações produtivas no jogo de papéis” (menos de 40%), sobre os quais evidencia-se a necessidade de maior reflexão. Mas, em todos os casos os conceitos estavam na mesma perspectiva proposta por Elkonin. Sobre a visão geral do jogo de papéis, verificou-se um entrelaçamento entre as categorias analisadas, pois o desenvolvimento do simbólico exige o papel do professor no jogo e sua organização. Porém, embora os estudos defendam a atuação do professor no jogo, retratam muitas dificuldades pedagógicas diante dessa atividade, desestabilizando essa relação. Assim, ressalta-se a importância de um processo constante de formação continuada, pois o comprometimento do professor é essencial para que o jogo protagonizado atinja resultados positivos. Concluiu-se que apesar de muitos conceitos trabalhados por Elkonin terem sido vi apropriados entre pesquisas de pós-graduação na última década, ainda sobressai o desalinhamento do conhecimento teórico sobre o brincar à prática pedagógica, dificultando o alcance das contribuições do jogo protagonizado no desenvolvimento psíquico infantil. Para possibilitar a articulação teórico-prática é importante que o professor compreenda os aspectos constituintes do jogo e os fundamentos epistemológicos de sua prática", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }