@PHDTHESIS{ 2022:109379844, title = {Correlação espacial bivariada para o redimensionamento do tamanho amostral efetivo}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6338", abstract = "Determinar a variabilidade espacial de atributos do solo e da planta é fundamental para o gerenciamento de áreas agrícolas. Essa prática exige que seja realizado um planejamento amostral apropriado que oportunize coletar o menor número possível de amostras georreferenciadas, vislumbrando manter a qualidade na amostragem e poupar recursos financeiros e operacionais. Além disso, estudos geoestatísticos sobre a distribuição espacial de processos estocásticos, em que as observa- ções são georreferenciadas, podem evidenciar estruturas espaciais não totalmente independentes entre os atributos. Nesses casos, é recomendado calcular a associação entre as variáveis por meio de uma métrica de correlação espacial bivariada, além de utilizar um modelo geoestatístico bivariado. Sendo assim, no primeiro artigo deste trabalho foi analisada a correlação espacial bivariada, considerando variáveis com diferentes estruturas de dependência espacial, para tal, foi calculado o índice de Lee bivariado. Os resultados mostraram que o raio de dependência espacial comum a ambas às variáveis foi o parâmetro que mais influenciou o valor do índice de Lee, sendo que quanto maior o valor desse parâmetro mais elevada foi a correlação espacial bivariada. No segundo artigo, com base no pressuposto da existência de correlação espacial entre pares de variáveis, o estudo teve como objetivo redimensionar o tamanho amostral, a partir do cálculo do tamanho amostral efetivo bivariado (ESSbi), utilizando o modelo espacial Gaussiano bivariado com componente de correlação parcialmente comum (BGCCM). Porquanto, a maioria das propostas na literatura para o ESSbi utiliza alternativas em suas metodologias que visam evitar o uso de estrutura de correlação espacial entre as variáveis ou consideram o modelo espacial bivariado de corregionalização (BCRM). A diferença é que na estrutura do BGCCM, além da existência de um campo aleatório Gaussiano comum compartilhado pelo par de variáveis, existe também um campo aleatório Gaussiano associado à cada variável individualmente. Enquanto no BCRM, necessariamente, a estrutura de correlação espacial individual de uma das variáveis é desconsiderada do modelo. Para verificar a viabilidade teórica da proposta do ESSbi, todas as propriedades que incidem sobre a metodologia univariada foram verificadas para a bivariada, utilizando estudos de simulação ou de forma algébrica. O ESSbi também foi aplicado a um conjunto de dados reais de matéria orgânica (MO) e soma de bases (SB), coletados em uma área agrícola com plantio de soja, no qual se constatou que 60% das observações amostrais do par MO-SB continham informações espacialmente duplicadas. Além disso, o redimensionamento amostral obtido para o conjunto de dados reais se mostrou praticável, em termos da qualidade obtida na predição espacial.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }