@PHDTHESIS{ 2022:876956147, title = {A organização e luta das mulheres camponesas dos assentamentos do Oeste/PR para se constituírem como sujeita de direitos:conquistas, contradições e limites}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6329", abstract = "Esta tese objetivou analisar a constituição da mulher camponesa assentada do Oeste do Paraná como sujeita de direitos sociais, a partir da sua organização, destacando as contradições, limites e conquistas e visa responder o seguinte problema de pesquisa: “as mulheres camponesas dos assentamentos do Oeste do Paraná estão organizadas como sujeita de direitos, na busca de seus direitos sociais?”. Assim na finalidade de responder tal questionamento em um primeiro momento busca-se descrever o caminho de subordinação da mulher como sujeita de direito, passando pela análise conceitual do campesinato até o feminismo camponês, de um contexto de resistência e confronto a exploração patriarcal e capitalista. Na sequência trata-se dos direitos sociais tolhidos, contextualizando estes com a pesquisa de campo, na finalidade de compreender a mulher camponesa assentada como sujeita de direitos, a partir da sua organização. Assim o tema proposto visa estudar a sustentabilidade e o desenvolvimento pensando o papel da própria mulher no ambiente rural, fator que justifica adotar a mulher camponesa e assentada como protagonista. A tese utilizou como caminho o método hermenêutico e dialético, sendo a pesquisa de caráter analítico e exploratório, dentro da sua concepção teórica e conceitual; de cunho qualitativo e quantitativo no que se refere à forma de abordagem do problema. A fundamentação empírica foi realizada por trabalho de campo, principalmente, quando foram feitas entrevistas semiestruturadas e questionários aplicados às mulheres dos assentamentos do Oeste do Paraná, posto que estes constituem território de resistência e reprodução das relações camponesas. Em suma, foi possível compreender que a partir da organização das mulheres, seja ao nível local, no âmbito de suas associações como clubes de mães, cooperativas ou junto a militância estadual e movimentos sociais, as mulheres camponesas assentadas encampam vários processos de luta por seus direitos, e desses processos de organização nasce uma construção coletiva de estratégias de resistência e de enfrentamento as dificuldades locais, que possibilitam a constituição da mulher camponesa assentada, como sujeita de direitos sociais.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }