@PHDTHESIS{ 2022:1320169490, title = {Olhares sobre o delta do Parnaíba: conflitos na construção de um território turístico}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6309", abstract = "As possibilidades para o entendimento sobre o território e as territorialidades contribuem para a compreensão das relações que acontecem na Área de Proteção Ambiental (APA) Delta do Parnaíba, e que são permeadas pelos conceitos de território, paisagem e territorialidades. A pesquisa se refere as relações entre as agências de turismo e as comunidades da APA Delta do Parnaíba, unidade de conservação federal localizada nos estados do Maranhão, Piauí e Ceará, abrangendo 10 municípios a saber: Paulino Neves, Água Doce do Maranhão, Tutoia, Araioses, Ilha Grande, Parnaíba, Luís Correia, Cajueiro da Praia, Chaval e Barroquinha. As subjetividades entre o sujeito e o objeto de estudo permitem compreender como acontecem as relações nesse território em sua diversidade. Assim, o objetivo geral é analisar as relações de território e territorialidades entre as comunidades/associações e as agências de turismo na APA Delta do Parnaíba. A metodologia determinada é fundamentada pelo método qualitativo para entender o significado que os indivíduos atribuem às interferências provocadas pela atividade do turismo. Os sujeitos envolvidos na pesquisa são as comunidades, as agências de turismo receptivas e professores da Universidade Federal do Delta do Parnaíba. Os dados foram coletados através de entrevistas, uma roda de conversa e a análise de um estudo de caso. A partir da descrição e análise nas categorias território, comunidade e turismo, conforme explicado por Bardin (2011). Os resultados nos apresentam que as agências de turismo ainda não possuem relação efetiva recíproca com as comunidades, o que deve ser estimulado com o engajamento comunitária para o fomento de novos arranjos produtivos locais direcionados para o turismo. Fontes e narrativas descrevem que comunidades se mantem estagnadas à espera de ações que possam prover melhorias na qualidade de vida, quando direcionadas também à exploração dos recursos naturais da APA. Neste interim, conservam hábitos tradicionais de trabalhos artesanais, pesca e cata de caranguejos, agricultura e criatório de animais para subsistência. As mudanças no território, no entanto, causam conflitos e revelam níveis de realidade até então não visíveis, como a propriedade do solo, as edificações de parque eólicos, resorts, acessos urbanizados, iluminação pública, hotéis e pousadas. Um cenário novo que perturba o ambiente, cria reterritorialidades e, portanto, conflitos. A reterritorialidade enfrenta o desafio de repensar o refúgio humano, da fauna e flora. Observa-se que uma antropia que está em processo, envolvendo meio ambiente, recursos naturais, trabalho transformativo, normas, apreendimentos. Um processo multicultural, e que envolve igualmente múltiplos interesses em um jogo de poder.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiras}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }