@MASTERSTHESIS{ 2022:1684201368, title = {ADIÇÃO DO FATOR ATIVOS INTANGÍVEIS AO MODELO DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS DE FAMA & FRENCH}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6305", abstract = "Este estudo buscou avaliar o efeito dos ativos intangíveis no desempenho dos modelos de precificação de ativos para a explicação dos retornos no contexto do mercado de capitais brasileiro. Para isso, utilizaram-se os conceitos da Arbitrage Pricing Theory (APT), ao testar os modelos CAPM, Três, Quatro e Cinco Fatores, todos com a inclusão da variável ativos intangíveis, mensurada a partir do modelo VAICTM, de Pulic (1998), que tem como base a Demonstração do Valor Adicionado (DVA), importante demonstração contábil que mede a geração de riqueza de uma empresa, destacando os gastos com pessoal e o valor adicionado, elementos cruciais para o cálculo dos ativos intangíveis. Como metodologia para análise dos dados, foi realizado o procedimento de dois passos de Fama e MacBeth (1973), conduzido por regressões em séries temporais para o primeiro passo e cross-section para o segundo. Os resultados das regressões de primeiro passo apontaram para significância estatística na explicação dos retornos apenas para a variável Rm-Rf (excesso de retorno do mercado em relação à taxa livre de risco), confirmando a validade do modelo CAPM para o mercado de capitais brasileiro. Embora os demais modelos não tenham demonstrado significância, houve aumento no poder explicativo da variável Rm-Rf, com a inclusão de outros fatores, conforme ocorrido com pesquisas em países desenvolvidos. Além disso, os resultados encontrados apontaram parcialmente para a rejeição da hipótese alternativa da pesquisa, uma vez que os ativos intangíveis estão positivamente relacionados ao retorno das ações quando utilizados como parâmetro para a formação das carteiras no modelo CAPM, mensurando o retorno com a utilização do coeficiente beta. No entanto, acrescentados como variável explicativa nos modelos, os ativos intangíveis não são significativos para explicar o retorno das ações, medido pelo VAICTM. Nas carteiras em que os ativos intangíveis foram significativos, demonstraram relação negativa com o retorno das ações listadas na B3, indicando que tal fator não tem um prêmio pelo risco no mercado brasileiro. Como a variável VAICTM, na maioria das carteiras, demonstrou-se não significativa, não se pode afirmar que os ativos intangíveis, mensurados pelo VAICTM, constituem um fator para a explicação do retorno das ações no mercado acionário brasileiro, o que foi confirmado pelas regressões de segundo passo, em que os coeficientes do modelo VAICTM, obtidos nas regressões de série temporal, não foram significativos para a explicação do retorno cross-section das carteiras da amostra ex-post. Dessa forma, dados os resultados encontrados, recomenda-se aos agentes de mercado, tais como analistas e investidores, a utilização do modelo CAPM para as tomadas de decisões no mercado acionário brasileiro, uma vez que sua simplicidade, além de reduzir os custos de manutenção das carteiras, é mais eficiente do que modelos mais complexos, pois não há evidência clara e segura de acréscimo de desempenho nos modelos fatoriais aplicados ao mercado brasileiro", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Contabilidade}, note = {Centro de Ciências Sociais Aplicadas} }