@PHDTHESIS{ 2022:552658766, title = {Ensaio literário e a obra fílmica: passagens invisíveis de presença e stimmung em A música nunca parou}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6264", abstract = "O estudo proposto é uma oportunidade para analisar possíveis relações entre cinema e produção ensaística e poderá contribuir para o desenvolvimento da área de conhecimento dos Estudos Comparados, bem como para área de Musicoterapia. O ensaio “O último hippie”, objeto de estudo produzido por Oliver Sacks, e a obra fílmica inspirada nele, A música nunca parou, sob a direção de Jim Kohlberg. A questão da pesquisa baseia-se na perspectiva de “tradução”, como passagem e presença, é sobre as possíveis passagens e/ou encontros, aqui entendidos no esmaecer dos limites entre ensaio e obra fílmica, com base na perspectiva teórico-filosófica de Bourriaud e Gumbrecht, e pelos estudos sobre ensaio e filme, mas também pela visão dos profissionais da área da Musicoterapia sobre o filme. Vê-se a possibilidade de “outro olhar” configurado em um ato de criação capaz de traduzir e passar uma ideia em um objeto, uma imagem em uma forma, ou de uma forma em uma ideia. A música como ideia, em um objeto de investigação, em um filme, uma imagem, por exemplo, na forma de abordar a musicoterapia, pensar a música na musicoterapia, enquanto criação, possibilidade de Stimmung, bem como radicante. A pesquisa teórico-prática tem uma abordagem qualitativa com a opção do trabalho de campo para “ouvir” musicoterapeutas. Para registrar os “olhares” dos sujeitos da pesquisa, um quadro foi preenchido por eles, previamente elaborado com onze cenas do filme em destaque e três pontos de observação. A ideia básica era que, no distanciamento da presença do filme, das sensações provocadas pela poética desse, o sujeito pudesse descrever livremente sobre as imagens que ficaram marcadas, com acesso privilegiado às experiências e suas práticas. Nos encontros e passagens entre o ensaio, a obra fílmica e a discussão do papel do musicoterapeuta, a ideia foi argumentar em favor de um possível “outro olhar” para pensar a música na musicoterapia, o ensaio na passagem para o filme, enquanto criação, poesia, enquanto Stimmung, sendo radicante.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }