@PHDTHESIS{ 2022:255717309, title = {A gestão social das racionalidades produtivas dos agricultores familiares nas mesorregiões oeste e centro ocidental paranaense}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6207", abstract = "Esta tese tem o objetivo de analisar a gestão social nas diferentes racionalidades existentes na agricultura familiar nas mesorregiões oeste e centro ocidental paranaense. Para contextualizar a temática de pesquisa, se discute a racionalidade que é abordada a partir dos conceitos de Weber (1992;1994); Guerreiro Ramos Guerreiro Ramos (1981;1983); Leff (1993) e Habermas (1987, 1990); para definição e descrição do conjunto de significados e motivações que conduzem os atores rumo a suas decisões; são apresentadas definições sobre a agricultura familiar, racionalidades instrumental, substantiva, gestão, gestão nas unidades familiares, gestão social e as interfaces com o Desenvolvimento Rural Sustentável. O estudo buscou responder à questão: Quais são as razões e os motivos observados na prática de gestão social entre os agricultores familiares que permitem a emergência da diversidade entre eles? Para responder essa questão, o estudo foi exploratório sem considerar a evolução dos dados no tempo. Os participantes foram os 35 agricultores familiares da região oeste e noroeste do Paraná. O instrumento de coleta de dados foi um questionário utilizando a tipologia de Basso (2013) para classificar os agricultores em três tipos, como sendo: tipo 1 - Convencional; Tipo 2 - em transição e tipo 3 - não convencional. O Tipo convencional tem objetivos voltados à produção para o mercado e à realização de investimentos para melhorias na área produtiva da unidade de produção, demonstrando uma forte interação com o mercado, totalizando 34 questões. O tipo convencional tem objetivos voltados à produção para o mercado e à realização de investimentos para melhorias na área produtiva da unidade de produção, demonstrando uma forte interação com o mercado. A concepção de lucro desse tipo de agricultor está conectada à eficiência do seu processo produtivo. As racionalidades diagnosticadas nas práticas de gestão social desse tipo de agricultor se aproximam da racionalidade substantiva nos vínculos com a comunidade e instrumentais no seu processo decisório quanto ao sistema produtivo. O tipo 2 – em Transição (híbrido) traz em suas práticas de gestão uma mistura de características que abarcam concepções dos outros dois tipos, de modo a se apropriar das estratégias que beneficiem sua unidade de produção. É dos tipos o mais difícil de classificar, justamente por essa ambiguidade (ora voltado para o mercado/ ora para valores sociais). As práticas de gestão social do tipo 3 não convencional, deixam clara a importância da família nas decisões e na ação do trabalho na unidade de produção familiar. Os objetivos dessas práticas de gestão buscam garantir a sobrevivência da família e as ações visam a produção diversificada para o consumo doméstico.Este tipo de agricultor tem um entendimento particular de lucro, uma vez que pensa a produção a partir dos benefícios da saúde e da qualidade de vida da família. Os resultados da pesquisa apontam que as racionalidades instrumental, multifacetada e substantiva, subsidiam as escolhas decisórias no processo de gestão social de sua propriedade e sua visão de mundo. E, elas são articuladas de forma interdisciplinar e não são fixas, mas, mutáveis frente ao contexto socioeconômico, político, cultural, ambiental, regional e individual.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }