@MASTERSTHESIS{ 2022:77665208, title = {Flavonoides como possíveis alvos terapêuticos contra a doença do coronavírus (COVID-19): uma revisão de escopo}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6199", abstract = "Esta revisão de escopo visa apresentar os efeitos promissores e os possíveis alvos dos compostos flavonoides sobre potenciais alvos terapêuticos no processo de infecção por SARS-CoV-2. As bases de dados eletrônicas PubMed e Scopus foram pesquisadas por estudos que avaliaram o desempenho de substâncias da classe dos flavonoides em diferentes alvos virais da infecção por SARS-CoV-2. A estratégia de busca recuperou 382 artigos, após a exclusão de duplicatas. Durante o processo de triagem, 265 estudos foram considerados irrelevantes. Ao final da avaliação do texto completo, 37 estudos foram considerados elegíveis para extração de dados e síntese qualitativa. Todos os estudos utilizaram modelos de docking molecular virtual para verificar a afinidade de compostos da classe dos flavonoides com proteínas-chave no ciclo de replicação do vírus SARS-CoV-2 (proteína Spike, PLpro, 3CLpro/MPro, RdRP e inibição do receptor da ECA 2 do hospedeiro, nos estudos in sílico). Estudos sobre a proteína Spike avaliaram um total de 26 flavonoides diferentes, sendo os mais promissores: biochanina A (-78,41 kcal/mol); calofilolide e eriodictiol (-7,90 kcal/mol); fisetina (-8,50 kcal/mol); hesperidina (-7,4 kcal/mol); quercetina (-86,22 kcal/mol); luteolina (-7,00 kcal/mol); orientina (-72,30 kcal/mol). Na inibição da PLpro, a quercetina apresentou as energias de ligação de -10,20 kcal/mol e -7,75 kcal/mol. A hesperidina teve energia de ligação de -9,40 kcal/mol e luteolina com energia de ligação de -6,80 kcal/mol. Dentre os flavonoides com potencial para inibir 3CLpro, os que apresentaram os melhores resultados foram amentoflavona, baicaleína, cianidina 3-rutinosídeo, hesperidina, campferol, luteolina, narcisosídeo, naringina, pectolinarina, quercetina e rhoifolina. O narcisosídeo tem a maior energia de ligação -180,74 kcal/mol, a epigalocatequina apresentou energia de ligação acima de -12,90 kcal/mol contra RdRP e os flavonoides mais promissores que inibem o receptor ECA 2 do hospedeiro foram cianeto, delfinidina, orientina, quercetina, silimarina/silibinina (silibina A) e monogalato de teaflavina com energias de ligação variando de -4,76 kcal/mol a -121,28 kcal/mol. Os flavonoides que apresentaram as menores energias de ligação e maior número de alvos foram orientina, quercetina, epigalocatequina, narcisosídeo, silimarina, neohesperidina, delfinidina-3,5-diglicosídeo e delfinidina-3- sambubiosídeo-5-glicosídeo. Esses estudos nos permitem fornecer uma base para ensaios in vitro e in vivo para auxiliar no desenvolvimento de medicamentos para o tratamento e/ou prevenção da doença causada pelo coronavírus (COVID-19).", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Centro de Ciências Médicas e Farmacêuticas} }