@PHDTHESIS{ 2022:454550466, title = {Modelagem espacial no sistema de irrigação por gotejamento}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6188", abstract = "A irrigação por gotejamento localizado vem ganhando espaço na agricultura, principalmente em culturas de alto valor econômico, pela sua adaptação a diferentes tipos de solos e topografias, bem como por conta da redução de gastos com água e fertilizante. Portanto, conhecer o comportamento dos atributos a serem aplicados no solo é essencial para o planejamento e administração dos recursos hídricos, tomada de decisão em práticas de uso, manejo e redução dos impactos ambientais. Uma forma de monitorar o comportamento é a utilização da geoestatística que permite refinar as análises desses atributos aplicados ao solo, pois adota métodos estatísticos considerados para situações, cujos dados estão relacionados a fenômenos naturais espacialmente distribuídos, permitindo conhecer sua variabilidade e continuidade dentro de uma área em estudo. Seguindo essa temática, o objetivo da pesquisa é avaliar e modelar a variabilidade espacial das malhas topográficas da vazão da água e dos fertilizantes krista e turfa, no sistema de irrigação por gotejamento. O experimento foi realizado no Laboratório de Irrigação e Fertirrigação da UNIOESTE do Campus de Cascavel, em uma bancada, originando uma malha regular de área de 15m², com 80 gotejadores espaçados a 0,50 metros entre eles. Os dados da vazão da água de poço artesiano e dos fertilizantes turfa, na forma líquida, e Krista, na forma de sólida diluída em água, foram coletados em cada inclinação topográfica do sistema de irrigação, os quais foram processados no software R. Os métodos de estimação adotados foram mínimo quadrado ordinário (OLS) e máxima verossimilhança (ML). Para selecionar os modelos ajustados, foram utilizados os critérios de validação cruzada, Akaike e Schwarz, visto que, a partir dos parâmetros desses modelos, determinaram o índice de dependência espacial SDI e a medida de dependência espacial SDM para cada modelo específico de semivariograma, classificando a variabilidade espacial em termos de dependência fraca, moderada e forte. Com os resultados obtidos da krigagem ordinária, foi possível caracterizar a variabilidade espacial por meio dos mapas gerados. Assim, na topografia em nível (0% de inclinação), em relação ao método de estimação OLS, foram obtidos os modelos para a água e os fertilizantes krista e turfa, uma classificação de dependência moderada ao índice SDI e fraca dependência ao SDM. No método ML, obteve-se fraca dependência a SDI e SDM. Na topografia em aclive (2% de inclinação), para os métodos de estimação OLS e ML, obtiveram-se os modelos para água, fertilizantes krista e turfa, com uma fraca dependência aos índices SDI e SDM. Na topografia em declive (2% de inclinação), métodos OLS e ML, foram obtidos índices SDI e SDM; em relação aos modelos da vazão da água e dos fertilizantes krista e turfa, classificados em fraca dependência espacial, apenas diferindo do índice SDI, foram classificados em dependência moderada ao modelo do fertilizante krista e método OLS. Os mapas gerados na topografia nível, para água e fertilizantes krista, atingiram a maior área irrigada com vazão dos gotejadores entre (3,08|- 3,15) e, para turfa, a vazão (3,04|- 3,15L/h). Em relação aos coeficientes de uniformidade de Christiansen CUC e Coeficiente de uniformidade de distribuição CUD, obtiveram, para CUC, ≥ 97,47% e CUD ≥ 96,52%, uma excelente uniformidade para vazão da água, krista e turfa na topografia nível do sistema de irrigação. Na topografia aclive, atingiram a maior área irrigada para a água com vazão dos gotejadores entre (2,12|- 4,17L/h), para o fertilizante krista (2,68|-5,32L/h) e com o fertilizante turfa (3,01|-3,07L/h). Resulta-se, dessa forma, coeficientes CUC = 98,08% e CUD = 96,48%, com uma excelente uniformidade ao fertilizante turfa; para o fertilizante krista, o CUC = 64,00% e CUD = 68,42% obtiveram uma uniformidade ruim; para a água, o CUC = 55,00% e CUD=45,34% resultaram numa uniformidade inaceitável. Na topografia declive, quando usada água, atingiram a maior área irrigada com vazão nos gotejadores entre (1.64 |- 3.26L/h) e, para os fertilizantes, krista vazões dos gotejadores (3,11|-3,17L/h) e turfa (2,91|-3,17L/h). Em relação aos coeficientes CUC ≥ 95,99% e CUD ≥ 92,31%, obtiveram uma excelente uniformidade aos fertilizantes krista e turfa, de maneira que diferiu para a água CUC = 60,00% e CUD = 32,03%, obtendo uma uniformidade ruim e inaceitável. Para as três topografias, o coeficiente de uniformidade de pressão CUP ≥ 97,57% obteve uma classificação excelente no sistema, ao usar água e os fertilizantes krista e turfa. Assim, a análise dos índices SDI e SDM possibilitou melhorar a descrição da estrutura de variabilidade espacial das vazões nas malhas topográficas. Essa avaliação da variabilidade espacial da vazão em cada inclinação topográfica é de suma importância, pois viabiliza a definição de regiões com níveis críticos de entupimento, ajudando na tomada de decisões quanto ao manejo no local. Dessa maneira, este estudo aumenta o poder de xi decisão sobre a descrição do grau de variabilidade espacial dos atributos agrícolas no solo e na irrigação, visando a uma maior produção agrícola, bem como para contribuir em futuros estudos.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }