@MASTERSTHESIS{ 2021:656132216,
 	title = {O gerenciamento de impressão no processo de nomeação do perito contábil no Paraná: uma análise a partir da dramaturgia goffmaniana},
 	year = {2021},
 	url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6186",
 	abstract = "Abre-se as cortinas e o ator está no palco, diante de uma plateia repleta e pronta para
 assisti-lo. Todos entusiasmados foram assistir à peça com sua equipe de parceiros, para ver se
 a representação será a mesma prometida pelos panfletos e cartazes! O cenário está vislumbrante,
 as regras estão ensaiadas e o diretor juntou-se à plateia depois de dar início ao espetáculo: - “À
 postos, damos início”. Muito bem, como já citado anteriormente, estes são os elementos de
 análise da pesquisa: A representação do eu na vida cotidiana, de autoria de Goffman. Esta
 abordagem sociológica goffmaniana foi adaptada neste estudo com aplicação na vida da perícia
 contábil. Nos últimos anos, a perícia contábil passou por diversas atualizações, como as
 empregadas pelas NBC’s e o CPC/2015. O objetivo proposto foi compreender como os
 elementos da dramaturgia (Palco e Plateia) se representam por meio do gerenciamento de
 impressão dos Peritos Contábeis para obtenção de nomeação, tendo como base os critérios do
 Novo CPC/2015. A busca pelos dados aconteceu em três etapas: documental no site do CAJUTJPR, que contou com 508 cadastros analisados; entrevista com nove peritos e três juízes, a fim
 de entender como ocorre o gerenciamento da imagem do perito no CAJU; e como o perito é
 visto pelo juiz. Ao analisar os dados, foi percebido que o ator é representado pelo perito, o palco
 pelo CAJU, e a plateia pelas equipes do Fórum, do autor e do réu. O diretor que controla a cena
 é o juiz. As principais informações apresentadas a ele, no CAJU, são o currículo, diplomas e
 certidões. A falta de informações do que apresentar deixa os peritos confusos em o que anexar.
 A exigência de atualizar mensalmente é algo difícil para eles, pela falta de tempo. A maioria
 dos entrevistados dizem que fazem a perícia como um “bico”, por não conseguirem sobreviver
 apenas com a sua renda, pela baixa quantia de nomeações que recebem. Nem sempre o cadastro
 do CAJU representa verdadeiramente a imagem do perito, e o perito escolhido nem sempre é
 escolhido ou encontrado através do CAJU. Por trás da encenação, existe uma relação entre as
 partes nos bastidores, que pode auxiliar ou prejudicar o desenvolvimento do trabalho. Estes
 fatos devem ser evitados a fim de garantir a integridade do processo.",
 	publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Contabilidade},
 	note = {Centro de Ciências Sociais Aplicadas}
}