@MASTERSTHESIS{ 2022:184325559, title = {Intolerância à lactose e o manejo dos sintomas com probióticos e prebióticos: uma revisão sistemática}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6164", abstract = "A intolerância à lactose (IL) é caracterizada pela diminuição ou incapacidade de digerir a lactose, por consequência alguns sintomas como diarreia, flatulência, distensão abdominal, entre outros, podem do aparecer. O aparecimento dos sintomas da IL é multifatorial, depende da quantidade de lactose que o indivíduo ingeriu e da quantidade de lactase que o organismo produz. O tratamento da IL, consiste inicialmente na remoção das fontes de lactose, posteriormente faz-se a reintrodução gradual de produtos lácteos, acompanhando a tolerância do indivíduo. A reposição enzimática também é uma conduta utilizada para a melhora dos sintomas. Abordagens com o uso probióticos e/ou prebióticos vêm sendo avaliadas, para auxiliar no manejo da condição. Os probióticos são microrganismos benéficos que podem proporcionar melhoria da saúde por meio do equilíbrio da microbiota gastrointestinal. Já os prebióticos são oligossacarídeos que estimulam o crescimento e/ou a atividade de um grupo de microrganismos no trato gastrointestinal, promovendo benefícios à saúde do indivíduo. A presença desta microbiota, favorece o metabolismo da lactose, proporcionando melhoria dos sintomas da IL. Apesar da existência de dados envolvendo a IL e o uso de probióticos ou prebióticos, há uma dificuldade em encontrar na literatura, especificamente, estudos que reavaliem os sintomas da IL com produtos contendo lactose ao término do uso de microrganismos e/ou oligossacarídeos. Logo, a presente pesquisa tem como objetivo, investigar por meio de uma revisão sistemática a eficiência da aplicação clínica dos suplementos probióticos ou prebióticos na diminuição dos sintomas da IL, com vistas a reunir evidências úteis para os profissionais de saúde na recomendação e manejo dos sintomas em pessoas com IL. Para a realização da pesquisa, foram utilizadas as diretrizes do PRISMA 2020. Os estudos foram recuperados nas seguintes bases de dados: SciElo, PubMed, LILACS, ScienceDirect e também na literatura cinza. Para o risco de viés adotou-se a ferramenta RoB 2.0, e para a análise de certeza dos achados foi utilizada a ferramenta GRADE. Foram encontrados 830 estudos, 5 foram incluídos nesta revisão, os demais não se adequavam aos critérios de inclusão. Dois estudos abordaram um prebiótico e três estudos abordaram probióticos diversos. Destacaram-se os probióticos Lactobacillus reuteri e o DDS1 de Lactobacillus acidophilus, e o prebióticos GOS RP-G28. No pós-tratamento, o prebiótico pareceu ser mais efetivo na diminuição dos sintomas. O risco de viés para estudos sobre probióticos apresentou preocupações em todos os estudos avaliados, já para prebióticos apenas um dos estudos apresentou alguma preocupação. A certeza de evidência foi alta para o prebiótico GOS RP-G28, em contrapartida, se apresentou baixa para os probióticos pelos vieses metodológicos e baixo número de indivíduos incluídos. Sabe-se que os alimentos não são usados como tratamento, entretanto, esta RS apresenta uma abordagem alternativa para auxiliar na diminuição dos sintomas da IL. Dentre as limitações, a hetererogeneidade e a falta de dados impossibilitou a realização de uma análise de sensibilidade. As evidências de alegações funcionais para probióticos demonstraram ser muito baixas, e para prebióticos os dados são limitados. Novos estudos são necessários, adotando metodologias robustas, sobretudo na divulgação completa dos dados.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde}, note = {Centro de Ciências da Saúde} }