@MASTERSTHESIS{ 2022:676973427, title = {Vivências de mulheres mães após diagnóstico de malformação fetal e a experiência vivida pela equipe de saúde}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6158", abstract = "O recebimento do diagnóstico de malformação fetal pode contribuir para que ocorrammudanças biopsicossociais significativas, na vida da mulher e sua rede de apoio. Um fator que interfere nestas vivências são os cuidados prestados pela equipe de assistência à saúde maternoinfantil. O objetivo deste estudo foi compreender como as mulheres, em região e faixa de fronteira, vivenciam o diagnóstico de malformação fetal e a experiência vivida pela equipe de saúde. Trata-se de uma pesquisa com caráter qualitativo, fundamentada a partir do referencial teórico e metodológico da Fenomenologia Social, de Alfred Schütz. Para coleta de dados, foram utilizadas entrevistas com roteiro semiestruturado, a partir da técnica snowball, ou selecionadas a partir dos registros disponibilizados nas respectivas instituições em que as mães foram atendidas. A coleta foi realizada com a parceria de seis mães que tiveram diagnóstico de malformação congênita, em suas gestações, e com a equipe multidisciplinar: três médicos (as) obstetras, três enfermeiras, uma psicóloga e uma bióloga geneticista, envolvidos na assistência materno-infantil, nos municípios de Foz do Iguaçu, em serviços de saúde vinculados à Secretaria Municipal de Saúde, junto à 9ª Regional de Saúde, no município de Cascavel, em serviços de saúde vinculados à Secretaria Municipal de Saúde junto à 10ª Regional de Saúde, Hospital Universitário do Oeste do Paraná e no Centro de Atenção e Pesquisa em Anomalias Craniofaciais. Os resultados da pesquisa, com as mulheres mães de crianças com malformação, foram divididos em cinco categorias, em que três são referentes aos “motivos por que”: Receber o diagnóstico de malformação congênita; Vivenciar a gravidez no contexto da rede de apoio e itinerário terapêutico e Tornar-se mãe de criança com malformação. As duas categorias subsequentes foram os “motivos para”: Expectativas de cuidado com a rede de apoio social e Expectativas de cuidado com a rede de saúde. Na pesquisa com os profissionais de saúde os resultados relacionados aos “motivos por que” foram três categorias: O cuidado multiprofissional, A comunicação do diagnóstico de malformação fetal e Os aspectos facilitadores e dificultadores no cotidiano do cuidado. Enquanto os “motivos para” identificaram as expectativas destes profissionais com a categoria identificada como a Ampliação do cuidado e as redes de cuidado. Por meio da fenomenologia social foi possível identificar a importância da relação construída a partir da tecnologia de cuidado leve dura, entre o profissional de saúde e a mulher mãe de crianças com malformação. No entanto, os dois públicos relataram as dificuldades enfrentadas no cotidiano vivido e a expectativa de melhora, frente ao cuidado mais humanizado, com destaque para a carência do preparo profissional, quanto a este tipo de relação, e as melhorias necessárias nas políticas públicas da região. Também se faz necessário um olhar para a rede de apoio social da mulher mãe, o que contribui significativamente para a vivência e enfrentamento do diagnóstico de malformação dos seus filhos, e auxilia no ajuste dos cuidados realizados, ao longo da vida da criança.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }