@MASTERSTHESIS{ 2021:2120121091, title = {Codigestão anaeróbia do lodo fresco do flotador e efluente bruto de um abatedouro de aves e potencial da produção de biogás}, year = {2021}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6106", abstract = "As indústrias de abate e processamento de aves configuram-se como geradoras de grandes volumes de efluentes com alto teor de matéria orgânica e lipídios. Esses efluentes são gerados principalmente na etapa de tratamento físico-químico, que tem a finalidade de remover parcialmente a matéria orgânica para posterior tratamento biológico. Entre as alternativas disponíveis, a digestão anaeróbia proporciona a transformação desses efluentes em biogás, pois substratos com essas características possuem alto potencial na geração de metano. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a codigestão anaeróbia do lodo fresco do flotador e do efluente bruto de um abatedouro de aves. Na primeira etapa do trabalho foi adotado um planejamento experimental do tipo Delineamento Composto Central Rotacional (DCCR), compreendido por um fatorial 2² com quatro ensaios nos níveis +1 e -1, quatro ensaios nos níveis dos pontos axiais (-1,414 e +1,414) e mais uma triplicata no ponto central (0). As variáveis respostas foram: produção acumulada de CH4 (L) e rendimento CH4 (L CH4/g SV adicionado). Os reatores foram operados em batelada em condições mesofílicas (30 ±1 °C), em escala de laboratório com tempo de incubação de 108 dias, testados cinco níveis de adição de lodo fresco do flotador (v/v) (15,9; 20; 30; 40 e 43,5%) e cinco níveis de relação alimento/microrganismo (A/M) (0,3; 0,5; 1,0; 1,5 e 1,7). Na segunda etapa, foi utilizado um reator anaeróbio em bateladas sequencial com biomassa imobilizada (AnSBBR), operado em temperatura mesofílica (30 ±1 °C), por aproximadamente 150 dias, durante os quais foi submetido a diferentes cargas orgânicas volumétricas aplicadas (1,80; 0,9 e 1,57 g/L.d) implementadas em função da variação na concentração afluente (3590,14; 2165,39 e 6378,61 mg/L) e do tempo de ciclo (24, 48 e 24 h), sendo avaliadas a remoção de matéria orgânica e a produção de metano. A eficiência do processo de codigestão anaeróbia foi avaliada por meio da caracterização do afluente e efluente, a produção acumulada de CH4 e a estimativa da produção máxima de CH4 utilizou-se o modelo de Gompertz modificado, considerando intervalo de confiança de 95% (p<0,05). Os resultados obtidos no efeito da dosagem do lodo fresco e da relação A/M na codigestão anaeróbia não indicaram efeito significativo para as variáveis respostas: rendimento acumulado de CH4 e produção acumulada de CH4. Somente o efeito da dosagem de lodo fresco na codigestão em batelada demonstrou a combinação de 20% de lodo fresco do flotador adicionado ao efluente bruto bruto (v/v) apresentou-se como a mais favorável para a realização do ensaio de codigestão anaeróbia no reator AnSBBR. Os melhores resultados no desempenho do processo no reator anaeróbio em batelada sequencial com biomassa imobilizada (AnSBBR) foram obtidos na condição III, em que foi utilizada proporção de 20% do lodo fresco do flotador com 80% de efluente bruto. Os indicadores de desempenho do AnSBBR também demonstraram estabilidade operacional, biogás com 75% de metano, vazão volumétrica de CH4 797,00 mLCH4.d -1 e remoção de 90,43% para a DQO total e 82,53% para a DQO filtrada. Os ajustes na modelagem de Gompertz foram satisfatórios para os reatores R1, R7 e R11.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }