@MASTERSTHESIS{ 2022:1134029526, title = {Censura x resistência: o jogo de sentidos em torno da posição-sujeito jogadora de futebol - do silenciamento ao protagonismo}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6064", abstract = "A presente pesquisa tem por objetivo analisar o jogo de sentidos em torno da posição-sujeito jogadora de futebol nas atuais condições de produção do discurso publicitário. O trabalho é fundamentado na Análise de Discurso franco-brasileira, que tem como objeto teórico o discurso, concebido como efeito(s) de sentido entre os pontos A e B (PÊCHEUX, 1997 [1969]). As pesquisas filiadas à teoria da Análise de Discurso objetivam compreender o funcionamento da ideologia na linguagem em uso pelo sujeito. Utilizando como referencial teórico os escritos de Pêcheux (1969, 1975, 1979, 1983), Orlandi (1995, 2007a, 2007b, 2012), Althusser (1999), Courtine (2014), Orlandi ((1995, 2005, 2007a, 2007b, 2012) e Indursky (2011, 2019a, 2009b), este trabalho procura verificar de que modo o sujeito-jogadora se subjetiva e ocupa uma posição de sujeito nos discursos que circularam nas publicidades na época da Copa do Mundo 2019. Conforme Payer (2005), os enunciados presentes na mídia, principalmente na publicidade, funcionam como o enunciado máximo da interpelação do sujeito pela ideologia na sociedade contemporânea. Partindo dessa concepção, o corpus desta pesquisa foi formado a partir de três vídeos publicitários divulgados no mês de junho de 2019, dias antes do início da Copa do Mundo 2019, disputada na França. As protagonistas dos vídeos são cinco jogadoras da Seleção Brasileira convocadas para jogar a Copa Mundo. No batimento entre a descrição e a interpretação, trabalha-se com materialidades significantes (LAGAZZI, 2008, 2009, 2010) formadas por frames e enunciados recortados dos vídeos publicitários produzidos pela marca Nike, fornecedora dos uniformes das Seleções Brasileiras; pela marca Coca-Cola, patrocinadora das Copas do Mundo desde 1991; e pela marca Guaraná Antarctica, patrocinadora de todas as Seleções Brasileiras desde 2001. A partir das considerações de Bonfim (2019), Moura (2003), Saffioti (1976, 1978, 2004, 2003) e Bourdieu (2020), este trabalho também examina o contexto sócio-histórico e ideológico de produção do futebol feminino no Brasil, refletindo sobre o silêncio (ORLANDI, 2007) imposto às jogadoras de futebol e sobre suas práticas de resistência (PÊCHEUX, [1982] 1999), até chegar na “novidade” que foi a divulgação de publicidades estreladas por jogadoras de futebol em 2019.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }