@PHDTHESIS{ 2022:1704287653, title = {Respostas de crescimento, fisiológicas, anatômicas e nutricionais de Maranta Sobolifera L. Anderson a luminosidade e a textura do solo}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6041", abstract = "A espécie Maranta sobolifera L. Andersson (Caetê) pode ser facilmente encontrada em áreas de Mata Atlântica, principalmente locais úmidos e de reduzida exposição solar. Entretanto, a espécie tem se disseminado em áreas não comuns ao seu habitat natural, à exemplo de áreas agrícolas, principalmente na região Oeste do Paraná, e a falta de informações sobre a espécie tem dificultado o manejo. Este trabalho tem como objetivo avaliar as mudanças de crescimento, fisiológicas, anatômicas e nutricionais de Maranta sobolifera, em resposta a mudanças na exposição da luminosidade solar e diferentes texturas de solo. Dois experimentos foram realizados nos períodos de outubro a abril 2018/2019 (experimento 1) e julho a janeiro de 2019/2020 (experimento 2). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em parcelas subdivididas, onde as parcelas principais corresponderam à luminosidade (sombreado 50% ou pleno sol) e as subparcelas as texturas de solo (textura argilosa e textura arenosa). A obtenção de M. sobolifera foi realizada via transplante de rizomas com até 4 pares de gemas. Dos experimentos foram obtidas informações de crescimento e descrição morfológica ao longo do tempo; índice de trocas gasosas; curva fotossintética e teor de clorofilas; aspectos anatômicos e descrição anatômica; teor de nutrientes. Cultivadas a pleno sol, as plantas demonstraram menor desenvolvimento da parte área, com redução de 24% em massa seca da parte aérea comparadas as plantas sombreadas. Porém, na mesma condição de luminosidade, as plantas investiram em sistema subterrâneo, com uma diferença de 48% da massa seca comparado às plantas sombreadas. A pleno sol, a espécie apresentou fotossíntese 29% menor comparadas as plantas sombreadas. Na anatomia, as espécies cultivadas a pleno sol apresentaram espessura da lâmina foliar menores em 20% comparadas as plantas sombreadas. Menor teor dos nutrientes foram observados nas plantas cultivadas a pleno sol. Nas folhas, observou-se menor teor de nitrogênio, fósforo e potássio em até 36%, 38% e 47,11%, respectivamente. As plantas cultivadas em solo de textura arenosa reduziram em até 15% a massa seca total comparadas às plantas cultivadas em solo de textura argilosa, além de reduzir a taxa fotossintética em 16%. A anatomia do sistema radicular demonstrou espessura do córtex da raiz menor em 22% nas plantas cultivadas em solo de textura argilosa comparadas ao cultivo em solo de textura arenosa a pleno sol, além de número de feixes vasculares no cilindro central menores em 16% e 21% nas plantas sombreadas e a pleno sol, respectivamente. O teor de nutrientes foi menor nas plantas cultivadas em solo de textura arenosa. Nas folhas, foram observadas reduções de até 19% para nitrogênio e 50% para fósforo. O teor de potássio foi prejudicado apenas nos caules, sendo menor em 24% nas plantas cultivadas em solo de textura arenosa comparadas a textura argilosa. Apesar de ser adaptada a áreas sombreadas, a espécie apresenta modificações nas características de crescimento, fisiológicas, anatômicas, e alterações no teor de nutrientes, ao se desenvolver em áreas com maior incidência de exposição solar (pleno sol). A textura de solo argilosa proporcionou melhores condições de desenvolvimento da espécie.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }