@MASTERSTHESIS{ 2020:79891198, title = {Efeito da plataforma vibratória na remobilização de ratos wistar}, year = {2020}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/5999", abstract = "A imobilização é utilizada no tratamento de lesões musculoesqueléticas, porém, desencadeia alterações adaptativas nos diferentes sistemas orgânicos que ocasionam a perda funcional. Na tentativa da recuperação dos prejuízos musculares, funcionais e nociceptivos, os exercícios físicos são amplamente utilizados. No entanto, ainda, há lacunas quanto ao tipo de protocolo de remobilização mais efetivo para a remobilização. Uma modalidade terapêutica alternativa que vem sendo utilizada é a vibração mecânica, por meio da plataforma vibratória, pois promove ganhos significativos de trofismo muscular e função. O presente estudo tem como objetivo comparar os efeitos da remobilização livre isolada, com os efeitos da remobilização livre associados à plataforma vibratória sobre a nocicepção, funcionalidade e morfologia do músculo sóleo de ratos Wistar. Para tanto, 28 ratos foram divididos aleatoriamente em quatro grupos experimentais (n=7): GC (Controle); GI (apenas imobilizado), imobilizados conforme protocolo padrão; GRL (imobilização e remobilização livre); GRPV (imobilização e remobilização com plataforma vibratória). Para a remobilização com plataforma, foi utilizada a frequência de 60 Hz, durante 10 minutos, cinco dias por semana, durante duas semanas. Foi avaliada a nocicepção da pata posterior direita antes da imobilização, de forma prévia e ao final do tratamento com vibração, assim como as filmagens para o IFA. Após o período experimental, os animais foram devidamente eutanasiados e o músculos sóleo direito foram dissecados para análise histomorfométrica. O músculo sóleo foi analisado quanto ao comprimento e as alterações na fibra muscular, pela análise da área de secção transversa, maior e menor diâmetro, quantidade de fibras, número de núcleos e razão de núcleos por fibra. Também, foi analisada a quantidade de capilar e a razão de capilar por fibra. A partir das análises dos grupos GRL e GRPV, observou-se que, para variável da nocicepção, houve redução do limiar causado pela imobilização e aumento após a remobilização. Na avaliação funcional, os animais imobilizados reduziram a função enquanto os animais remobilizados obtiveram melhora da funcionalidade. Houve aumento do comprimento de GRL comparado ao GC e ao GI; além disso, o GRPV foi maior que o grupo GI. A partir das análises morfométricas, observou-se que a imobilização reduziu a área, diâmetro maior e menor da fibra muscular comparado ao GC. O GRPV aumentou a área e diâmetro maior comparado à GRL. O GI teve mais fibra que GC, GRL e GRPV. GI também teve mais núcleos que GC; observou-se redução dos núcleos nos grupos remobilizados quando comparados ao GI. Com relação à razão de capilares por fibras, o GRPV teve valores maiores do que os demais grupos; ademais, houve aumento do tecido conjuntivo em GI. Comparado à GC, os grupos remobilizados tiveram mais tecido conjuntivo que o GC e menos do que o controle. Com este trabalho, conclui-se que a imobilização acarreta prejuízos funcionais, aumento do limiar nociceptivo e prejuízos ao musculo sóleo. A plataforma vibratória é eficaz para a remobilização.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }