@MASTERSTHESIS{ 2021:904860522, title = {Alterações no comportamento alimentar e níveis de estresse, ansiedade e depressão em professores universitários durante a pandemia da covid-19}, year = {2021}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/5962", abstract = "Durante a pandemia COVID-19 a restrição social fez-se necessária para controlar a disseminação do vírus, o que resultou em uma mudança de estilo de vida, afetando a saúde mental. Sabe-se que fatores psicológicos, como depressão e ansiedade, influenciam no comportamento alimentar e que docentes universitários, além do estresse ocupacional, tendem a estar mais suscetíveis a transtornos mentais, fica justificada a importância de mais estudos sobre o tema. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar a associação entre o comportamento alimentar com os indicadores de ansiedade, depressão e estresse em docentes universitários. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo-exploratório, de corte transversal, que envolveu 515 docentes universitários. O instrumento de coleta de dados foi construído na plataforma Formulários Google®, por meio do qual foram aplicados alguns questionários relacionados aos dados sociodemográficos, econômico e condições de trabalho e saúde, nível de atividade física, comportamento alimentar, transtornos psicológicos (DASS-21) e personalidade (MR-25), os dados foram analisados estatisticamente. Os participantes com compulsão alimentar (CA) tiveram 149% maior probabilidade de apresentar depressão durante a pandemia em comparação aos que não tinham. Os indivíduos que reportaram aumento no consumo alimentar durante a pandemia tiveram mais que o dobro de probabilidade de apresentar ansiedade, enquanto os participantes com CA tiveram quase cinco vezes maior probabilidade de apresentar ansiedade em comparação aos seus pares. Os participantes que reportaram aumento no consumo alimentar durante a pandemia tiveram quase três vezes maior probabilidade de apresentar estresse, enquanto os participantes com CA tiveram quatro vezes maior probabilidade de apresentar estresse em comparação aos seus pares. Além disso, problemas psicológicos anteriores, problemas de sono e neurotismo demonstraram associação positiva com depressão, ansiedade e estresse. Dado o exposto, fica evidenciado que o estresse ocupacional interfere nos fatores psicológicos e nos transtornos alimentares, como a compulsão alimentar. Por fim, também foi possível observar que os professores encontram-se em vulnerabilidade psicossocial durante o período de pandemia.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde}, note = {Centro de Ciências da Saúde} }