@MASTERSTHESIS{ 2021:882031491, title = {Recursos ociosos e pontos de estrangulamentos no setor de infraestrutura de transporte no estado do Paraná}, year = {2021}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/5877", abstract = "As interpretações acerca do desenvolvimento econômico, muitas das vezes não reconhece a existência de Recursos Ociosos e Pontos de Estrangulamentos em economias inclusive subdesenvolvidas, uma vez que estes podem ser facilmente negados ou tratados como irrelevantes ao processo de desenvolvimento. O setor de infraestrutura de transportes (especialmente o ferroviário) no estado do Paraná nas últimas décadas, não respondeu à altura às necessidades agroindustriais do país, tornando-se assim, um estrangulamento ao desenvolvimento. Nesse sentido, Ignácio Rangel inspirado em Keynes, apresenta enorme preocupação com a displicência que esses temas são tratados, tendo em vista, ser a chave para os trabalhadores escaparem da espoliação com que em períodos de crises econômicas são expostos. Em vista disso, o presente trabalho tem por objetivo analisar os recursos ociosos e pontos de estrangulamentos nas infraestruturas de transportes no estado do Paraná entre os anos 2000 e 2018. Dessa forma, o trabalho divide-se em três capítulos. No primeiro, foi feito um resgate das ideias centrais do pensamento de Ignácio Rangel, além da discussão acerca da tecnologia e do Estado na promoção do desenvolvimento. No segundo capítulo, foi abordado mais especificamente o estado do Paraná, onde nos últimos 15 anos foi possível perceber que o estado passou por intenso aumento de produtividade especialmente agrícola, o que acarretou maior pressão sobre os modais de transporte, onde gerou um estrangulamento especialmente no modal ferroviário em função dos baixos investimentos em seu reaparelhamento tecnológico. No terceiro capítulo, ao analisarmos os eventuais recursos ociosos no setor, foi notável o dinamismo do modal rodoviário (o que relativizou seu estrangulamento) visto que, foi auxiliado principalmente pela estrutura logística como as tecnologias da informação, os relativos investimentos portuários, incorporação de trabalhadores formais e pela rede de armazenagem distribuída pelo estado. Dessa forma, a capacidade instalada na rede de armazenamento contribuiu nos fluxos de cargas atenuando por sua vez, os impactos negativos sobre os modais. Contudo, torna-se urgente, que o Estado brasileiro retome o protagonismo do planejamento, assim como foi com Plano de Metas, o II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND) e o Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC) para carear recursos ociosos, sejam eles financeiros ou fatores de produção – capital e trabalho - para o setor estrangulado, que no caso específico, o modal ferroviário é o mais emblemático.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia}, note = {Centro de Ciências Humanas} }