@MASTERSTHESIS{ 2021:271221067, title = {Violência contra a mulher: quem mete a colher? o serviço social e a produção do conhecimento na área em questão}, year = {2021}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/5873", abstract = "A violência contra as mulheres é um fenômeno que se apresenta no cotidiano profissional dos assistentes sociais, portanto as produções científicas da área do Serviço Social podem ser consideradas um importante indicador sobre o desenvolvimento de políticas públicas para as mulheres de enfrentamento à violência, bem como de uma importante contribuição teórica, política e analítica sobre o tema em questão. A relação do Serviço Social com a violência contra as mulheres inicia no fim dos anos 1970 e se desenvolveu em conjunto com as reivindicações e lutas do movimento feminista. A partir desta perspectiva, a presente pesquisa traz como tema central o Serviço Social e a produção do conhecimento da área sobre violência contra a mulher. O percurso metodológico buscou responder ao seguinte problema de pesquisa: como as produções no âmbito dos periódicos na área do Serviço Social tematizam o fenômeno da violência contra a mulher e compreendem seu enfrentamento? Como objetivo definiu-se: compreender como a violência contra a mulher é tematizada sob a lógica de conhecimento do Serviço Social junto às revistas científicas Katálysis e Serviço Social & Sociedade. Como objetivos específicos: discutir teoricamente o fenômeno da violência contra a mulher; identificar o marco histórico, legal e normativo de combate à violência contra as mulheres no Brasil e mapear os artigos científicos publicados nos principais periódicos da área do Serviço Social - período de 2010 a 2020 – que tange a violência contra as mulheres e seu enfrentamento. Para o percurso metodológico foi realizada pesquisa bibliográfica a partir dos artigos científicos encontrados nos bancos de dados das revistas Katálysis e Serviço Social & Sociedade, possuiu natureza fundamentalmente qualitativa. Por fim, apresentamos um panorama das principais inquietações e debates sobre políticas públicas para as mulheres, sistema de (des) proteção social e violação dos direitos das mulheres, lançados à área do Serviço Social na última década do século XXI. Como considerações conclusivas, apontam-se que foram sistemáticas e contínuas as publicações sobre o nosso tema de pesquisa, no decorrer de 2010 a 2020. Neste sentido, é correto afirmar haver um movimento vivo e pulsante de investigações e debates que apontam para o debate sobre as diversas formas de violência contra as mulheres no Serviço Social. Que o comprometimento das pesquisadoras assistentes sociais com o exercício da reflexão crítica diante da violência contra as mulheres. Perpassou pelas pesquisas expostas nos artigos estudados a denúncia ao autoritarismo do Estado quando da impunidade diante da garantia dos direitos das mulheres. Por outro lado, a defesa intransigente da Lei Maria da Penha também esteve presente entre os achados de pesquisa. No entanto, tal defesa não eliminou as ponderações críticas à referida legislação. E, no que corresponde à violação dos direitos das mulheres, percebemos serem os homens os principais agressores destas e o estudo sobre as práticas de violência no âmbito privado, ou seja, das relações intrafamiliares ou afetivas conjugais são as mais expressivas. Outro elemento presente no material analisado é a compreensão da violência como problema público e a crítica ao modelo de família núclear burguesa.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Serviço Social}, note = {Centro de Ciências Sociais Aplicadas} }