@MASTERSTHESIS{ 2021:2087278653, title = {Avaliação temporal dos casos de doenças tropicais negligenciadas no Estado do Paraná entre 2010-2019}, year = {2021}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/5858", abstract = "As doenças tropicais negligenciadas (DTNs) são aquelas causadas por agentes infecciosos ou parasitas e são características em populações de baixa renda, com poucos investimentos em pesquisa e desenvolvimento para avançar no controle, prevenção e tratamento medicamentoso. As DTNs apresentam-se endêmicas em 149 países e afetam mais de um bilhão de pessoas no mundo. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo realizar uma avaliação temporal das DTNs mais frequentes no estado do Paraná. A pesquisa foi realizada a partir dos dados obtidos no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN), em que foi realizado o estudo do perfil sociodemográfico através das variáveis: faixa etária, sexo, raça, grau de escolaridade, análise do perfil laboratorial e frequência de casos da doença de Chagas, esquistossomose, leishmaniose tegumentar americana (LTA), leishmaniose visceral (LV) e dengue, da população residente no Estado do Paraná, entre os anos de 2010 e 2019. Por meio dos resultados obtidos, observou-se que o número total de casos das doenças analisadas foi de 551 para doença de Chagas, 463 para esquistossomose, 3.389 para LTA, 268 para LV e 714.080 para dengue. Todas as doenças foram mais frequentes em pessoas com idades entre 20 e 59 anos (59,71%; 68,68%; 66,69%; 57,46% e 60,44%, respectivamente). Em relação ao sexo, observou-se que as doenças acometeram mais pessoas do sexo masculino, (50,45%, 68,25%, 74,42% e 62,69%, respectivamente), sendo que apenas a dengue foi mais frequente no sexo feminino (53,18%). No que se refere à raça, para todas as patologias, a maior incidência foi para a branca, (77,61%, 74,49%, 70,59%, 76,70% e 66,42% respectivamente). Por fim, em relação ao grau de escolaridade, para a doença de Chagas, LTA e LV, a maior incidência foi para pessoas com o 1º ao 4º ano incompleto (24,62%, 19,81% e 9,20%, respectivamente) e para dengue e esquistossomose a maior frequência foi para pessoas com ensino médio completo (18,94% e 16,86%, respectivamente). O estudo realizado permitiu conhecer informações relevantes quanto aos casos das doenças analisadas no Paraná, mostrando que todas elas têm ocorrência endêmica no Estado. Diante do exposto, observa-se a importância da análise dos dados epidemiológicos, pois possibilitam a constatação de que apesar das iniciativas governamentais em vistas de prevenir tais doenças, a frequência tende a ser alta para algumas delas. Dessa forma, se faz necessária a mobilização constante de recursos para que os planos e ações de controle propostas pelo Ministério da Saúde tornem-se eficazes.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Centro de Ciências Médicas e Farmacêuticas} }