@MASTERSTHESIS{ 2021:1659523519, title = {Análise espacial de sífilis em gestante e congênita no estado do Paraná: ênfase na região de fronteira}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5813", abstract = "INTRODUÇÃO: A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível preocupante. No Brasil, é compreendida como um problema de saúde pública. Embora possua um tratamento relativamente simples e barato podendo ser prevenida, sua incidência vem aumentando. OBJETIVO: Analisar os casos de sífilis em gestante (SG) e congênita (SC) no estado do Paraná, com ênfase na região de fronteira. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo observacional de tipo ecológico: uma análise espacial da distribuição dos casos de Sífilis em Gestantes (SG) e de Sífilis Congênita (SC) nos municípios do estado do Paraná, no período de 2010 a 2018. A coleta de dados ocorreu no Sistema Nacional de Agravos e Notificações - SINAN do Ministério da Saúde, na página do Datasus, foram analisados dados referentes à Sífilis congênita e Sífilis em gestantes. A análise dos dados ocorreu por meio da uma pesquisa realizada através de uma análise estatística descritiva e a partir das taxas municipais para incidência de sífilis gestacional e congênita. RESULTADOS: Do período avaliado, a taxa anual para SG foi 11,0/10 mil, enquanto para SC foi 37,89/100 mil. Na região de fronteira analisada a taxa de sífilis em gestante apresenta uma diferença significativa, quando são comparados os municípios de fronteira cuja incidência equivale a 10,25/10 mil; nos demais municípios fora da faixa de fronteira os dados abrangem 7,32 /10 mil (p<0,001). O número de casos de sífilis congênita na fronteira também é maior em relação aos demais municípios. Na SG é possível observar altas taxas concentradas nas regiões oeste, sudoeste, metropolitana e litorânea, na região norte do estado há várias cidades com altas taxas, mas não apresentam concentração. Já as taxas municipais de SC, são altas taxas em todas as regiões, mas com concentração na regiões litorâneas, metropolitanas, sul e em parte da região oeste, norte e noroeste do estado. CONCLUSÃO: Tanto as taxas de sífilis em gestante quanto de sífilis congênita cresceram durante o período estudado. Ambas as infecções apresentam dependência espacial. A pesquisa concluiu que são necessárias ações de prevenção e assistência para interromper o ciclo da doença\transmição.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }