@PHDTHESIS{ 2022:1612992037, title = {Atratividade e palatabilidade de hidrolisados proteicos líquidos e secos e de aminoácidos para alevinos de dourado (Salminus brasiliensis)}, year = {2022}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5795", abstract = "Esse estudo foi conduzido com o objetivo de determinar a atrato-palatabilidade de alevinos de Dourado (Salminus brasiliensis) alimentados com rações contendo diferentes proteínas hidrolisadas líquidas e secas, proteína integra e aminoácidos em comparação com a farinha de peixe. Foram realizados dois experimentos: No primeiro, o objetivo foi comparar a atratividade e palatabilidade de hidrolisados líquidos em comparação com a farinha de peixe, para tanto foram formuladas seis dietas experimentais contendo 10% de inclusão de farinha de peixe (FM; controle positivo), 5% de inclusão de proteína hidrolisada líquida da mucosa suína (SPH), 5% de inclusão de proteína hidrolisada líquida de aves (PPH) e 5% de inclusão de um blend de proteína hidrolisada líquida de aves e proteína hidrolisada líquida da mucosa suína (SPH+PPH), 5% de inclusão de um hidrolisado comercial Scanbio (CHS) e 5% de inclusão de um hidrolisado comercial VNF (CHV). Doze alevinos (5.51 ± 0.41g) foram distribuídos em 12 aquários com capacidade para 22 litros, sendo os animais alimentados seis vezes ao dia, por meio de sorteio prévio e aleatório das dietas ofertadas. Foram oferecidos oito péletes por alimentação e na filmagem de três minutos foram verificados os seguintes comportamentos: tempo para capturar o primeiro pélete, número de rejeições, número de aproximação sem captura de pélete e número de péletes consumidos. Para o cálculo de índice de palatabilidade (IP) foi utilizado a equação: IP = ((R-C)/(R+C))*100. Verificou-se que, a dieta contendo proteína hidrolisada de mucosa suína (SPH) com índice de 8.22% e hidrolisado VNF (CHV) com índice de 0.61% possuem índice de palatabilidade positivo em relação ao controle positivo (FM), as outras alimentações obtiveram índice negativo (CHS -0.78%, PPH-3.16%, e SPH+PPH -3.32%). Assim pode-se considerar que os hidrolisados líquidos testados, de acordo com o índice de palatabilidade, são substitutos satisfatórios, em relação a palatabilidade, para a farinha de peixe. O segundo experimento foi realizado com o objetivo de comparar a atratividade e palatabilidade de hidrolisados protéicos seco (proteína hidrolisada de frango e proteína hidrolisada de tilápia), proteína integra (farinha de vísceras) e dos aminoácidos DL-metionina e glutamato monossódico, em comparação com a farinha de peixe na dieta do dourado (Salminus brasiliensis). Seis dietas experimentais foram formuladas contendo: 10% de inclusão de farinha de tilápia (TM; controle positivo), 10% de inclusão de farinha de vísceras de aves (VM), 10% de inclusão de proteína hidrolisada de frango (PHP), 10% de inclusão de proteína hidrolisada de tilápia (THP), 6 % de inclusão de DL-metionina e 6% de inclusão de glutamato monossódico. Doze alevinos (8.33 ± 1.81 g) foram distribuídos em 12 aquários com capacidade para 22 litros, os animais foram alimentados seis vezes ao dia, por meio de sorteio prévio e aleatório das dietas ofertadas. Foram oferecidos 15 péletes por alimentação e na filmagem de três minutos observou-se os seguintes comportamentos: tempo para capturar o primeiro pélete, número de rejeições de pélete, número de aproximação sem captura de pélete e número de péletes consumidos. Das dietas ofertadas, três alimentações alcançaram índice positivo em relação à ração controle positivo (TM), Proteína Hidrolisada de Frango (PHP) com índice de 7.86%, Proteína Hidrolisada de Tilápia (THP) com índice de 7.82% e Farinha de Vísceras (VM) com índice de 0,89%, as outras alimentações obtiveram índice negativo, Metionina (MET) com índice de -34.44% e Glutamina (GLU) com índice -35.48%. As alimentações com a inclusão de hidrolisados protéicos (PPH,THP), farinha de tilápia e a farinha de vísceras obtiveram diferenças estatísticas (P>0,05) em relação as dietas contendo a inclusão de DL-metionina e ácido glutâmico. Conclui-se assim que os hidrolisados secos testados e a farinha de vísceras são substitutos favoráveis em relação a farinha e peixe para o Dourado (Salminus brasiliensis). E por fim, foi realizada a modelagem matemática para a atratividade e palatabilidade de Dourado. O modelo proposto (IAP) levou em conta mais comportamentos, diferente da equação usada anteriormente (IP). Os parâmetros utilizados foram: tempo de captura total dos péletes oferecidos, tempo de captura do primeiro pélete, quantidade de ingestão de péletes e quantidade de rejeição de péletes. Para avaliar a equação foram usados os dados experimentais referentes aos Capítulos 1 e 2 desse trabalho. Observou-se alterações do IAP, em relação a equação proposta anteriormente. A ração que continha o hidrolisado comercial Scanbio IP negativo (-0.78%), com a equação proposta neste trabalho ele passa a ocupar a segunda colocação de preferência (26.96%). Os dados experimentais contidos no Capítulo 2 permaneceram com diferença estatística , no entanto, ocorreu mudança na ordem da preferência. A ração controle positivo (FT) que possuía índice de palatabilidade neutro (0.00%) na equação anterior, tem 57.16% de IAP na equação proposta, passando da quarta para a terceira posição na preferência. O modelo matemático IAP encontrado mostrou-se eficiente para os dados experimentais referentes aos estudos de atratividade e palatabilidade realizados com Dourado.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }