@MASTERSTHESIS{ 2021:243762524, title = {Potencial de uso da Crotalaria ochroleuca para produção de feno}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5790", abstract = "Este trabalho buscou avaliar o potencial de uso de Crotalaria ochroleuca como feno. Os tratamentos adotados foram: espaçamento entre linhas no momento do plantio (0,25 e 0,50 m) e duas alturas residuais de corte, realizado aos 82 DAE (0,20 e 0,30 m), com avaliações subdivididas no tempo (40, 54, 68 e 82 dias após a emergência – DAE) e cinco repetições cada. Os espaçamentos entre linhas foram alocados nas parcelas principais e nas sub parcelas as idades de avaliação das plantas. As variáveis analisadas foram: altura de planta, diâmetro de caule, produtividade de matéria verde e seca. Quanto às características bromatológicas, avaliou-se a matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), lignina (LIG), celulose (CEL), hemicelulose (HEMI), proteína indigestível em detergente neutro (PIDN), proteína indigestível em detergente ácido (PIDA), digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO), digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e digestibilidade in vitro da fibra em detergente neutro (DIVFDN). As avaliações bromatológicas foram realizadas nas plantas com diferentes DAE e no feno. Houve interação do espaçamento entre linhas e idade das plantas para a variável diâmetro de caule, com os maiores valores no tratamento 50 cm aos 68 e 82 DAE. O maior espaçamento entre linhas proporcionou plantas 50% mais altas e com incremento na produção da MF na ordem de 17%. Não foi verificada diferença na composição bromatológica do feno, em função das alturas residuais e dos espaçamentos entre linhas, porém, o mesmo não ocorreu nas plantas, verificando-se maior teor de MS (g kg-1), aos 40 DAE para o espaçamento de 0,25m (197 g kg-1) e para o espaçamento de 0,5m a maior média foi observada aos 82 DAE (195,33 g kg-1). Os maiores teores médios de PB nas plantas foram observados aos 40 DAE (233.49 g kg-1 de MS). Nas demais idades, não houve diferença entre os teores de PB. Os teores de FDN e FDA aumentaram com o desenvolvimento da cultura, observando-se os maiores valores aos 82 DAE, com 538,42 e 322,27 g kg-1 de MS para FDN e FDA, respectivamente. De forma similar, as menores concentrações de LIG, CEL e HEMI foram constatadas nas plantas colhidas mais jovens (40 DAE), as quais apresentaram, respectivamente, médias de 145,53; 312,73 e 164,37 g kg-1 de MS. Acompanhando os estádios fenológicos das plantas, os valores de PIDN e PIDA apresentaram suas menores concentrações na fase inicial do desenvolvimento, com valores de 229,8 e 297,8 g kg-1 de proteína, respectivamente. A DIVFDN apresentou redução conforme o crescimento das plantas, porém a menor média foi verificada nas plantas com 68 DAE (470,17 g kg-1 de MS). As variáveis DIVMS e DIVMO não apresentaram diferença em função das diferentes idades de corte das plantas. Os espaçamentos entre linhas não apresentaram diferença entre si para nenhuma das variáveis bromatológicas nas plantas e no feno. A Crotalaria ochroleuca se mostrou produtiva mesmo quando em espaçamentos reduzidos, e os valores nutricionais foram semelhantes aos obtidos com espaçamentos maiores. A altura residual de corte não influenciou na qualidade do feno produzido a partir da Crotalaria ochroleuca. A idade da planta influenciou diretamente na qualidade do alimento volumoso, tanto nutricional quanto fisicamente, apresentando alterações consideráveis nos teores de proteína, fibras e digestibilidade das fibras. Considerando as características bromatológicas, o melhor momento para o corte da C. ochroleuca para a confecção de feno é aos 40 dias após a emergência.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }