@MASTERSTHESIS{ 2021:1182494083,
 	title = {Aplicação única de crioterapia de imersão como tratamento de gota experimental em ratos wistar},
 	year = {2021},
 	url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5781",
 	abstract = "A gota é uma artrite inflamatória caracterizada pela presença de cristais de urato
 monossódico no espaço peri e intra-articular e está associada à hiperuracemia. O
 modelo de tratamento tradicional é medicamentoso e nutricional, podendo ser oneroso
 e apresentar riscos como interação medicamentosa e baixa adesão ao tratamento,
 enquanto terapias alternativas e coadjuvantes têm se mostrado promissoras.
 Entretanto, estudos que relacionam a crioterapia no tratamento da gota ainda são
 escassos. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito da crioterapia como
 forma de tratamento no modelo de gota induzida por cristais de urato em ratos da
 linhagem Wistar. Para tanto foram utilizados ratos machos, pensando
 aproximadamente 250 a 300 g, aleatorizados em quatro grupos (n=10), grupo controle
 (CONT) animais que receberam injeção de tampão fosfato-salino (PBS) e não foram
 tratados; grupo Gota (GOTA) que receberam injeção de micro cristais e não foram
 tratados; grupo controle tratamento (CRIO) receberam injeção de solução de PBS e
 foram tratados; grupo lesão e tratamento (GOTACRIO) que foi induzido à gota e
 tratado com crioterapia. Os animais do grupo gota foram submetidos à indução pela
 injeção intra-articular de 50 µL de micro cristais de urato com PBS no joelho direito
 (1,25 mg), e os animais do grupo controle foram submetidos ao mesmo estresse físico,
 porém com administração de 50 µL solução de PBS. Os animais foram submetidos a
 4 avaliações, sendo a avaliação basal (BASAL), uma avaliação após 7 horas da
 indução da gota (AV1), imediatamente após tratamento (AV2) e após 1 hora da AV2
 (AV3). O tratamento foi realizado em uma única sessão de crioterapia, com duração
 de 10 minutos e temperatura da água entre 7º C e 10º C. Todos os animais foram
 avaliados quanto ao limiar nociceptivo, edema articular e força de preensão plantar.
 Ao término do experimento, os animais foram eutanasiados por aprofundamento
 anestésico e foi coletado líquido sinovial da articulação do joelho do membro pélvico
 direito. Os dados foram tabulados em planilhas do programa Microsoft Excel®, e
 analisados nos programas SPSS® e GraphPad Prism®. O modelo experimental de
 gota foi eficaz em mimetizar os sinais característicos da doença, com diminuição do
 limiar de nocicepção, aumento do diâmetro articular, diminuição da força de preensão
 e alteração no padrão inflamatório sinovial. O protocolo de tratamento com a
 crioterapia promoveu aumento do limiar de nocicepção (p<0,001), retorno e
 manutenção da força de preensão (p<0,05), mas não reduziu o edema articular
 (p>0,05). Na contagem dos leucócitos, os grupos experimentais foram diferentes dos
 controles (p<0.001), mas iguais estatisticamente entre si (p=0.142) apresentando
 maior concentração celular. Os resultados sugerem que a crioterapia é eficiente no
 manejo da nocicepção e retorno da força muscular, podendo ser utilizada como
 tratamento adjuvante da gota visando à redução das doses do tratamento
 medicamentoso.",
 	publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde},
 	note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde}
}