@MASTERSTHESIS{ 2013:476891610, title = {Composição química, atividade bacteriana e antioxidante de óleo essencial e diferentes extratos vegetais de Prunus myrtifolia (L.) Urb.}, year = {2013}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/688", abstract = "A propriedade antimicrobiana das plantas pode ser explicada pela produção de compostos ativos gerados durante o metabolismo secundário como também por compostos voláteis. Atualmente, os conhecimentos desta propriedade têm sido confirmados cientificamente, revelando assim o enorme potencial das plantas no controle de doenças infecciosas, enquanto verifica-se um aumento nos casos de micro-organismos patogênicos resistentes aos antimicrobianos conhecidos. Extratos e óleos essenciais de plantas têm mostrado efeitos sobre desenvolvimento de micro-organismos em inúmeras situações, o que sugere uso prático destes produtos. No presente estudo voltado à pesquisa de plantas como fonte natural e alternativa de substâncias antimicrobianas, determinou-se a composição química do óleo essencial e de diferentes extratos vegetais (aquoso, etanolico, acetato de etila e hexânico) de Prunus myrtifolia (L.) Urb. (pessegueiro-bravo), através da CG/MS e triagem fitoquímica respectivamente, bem como seu efeito antimicrobiano contra micro-organismos Gram negativos Pseudomonas aeruginosa (ATCC 27853), Salmonella Typhimurium (ATCC 14028), Proteus mirabilis (ATCC 25933), Klebsiella pneumoniae (ATCC 13883) e Escherichia coli (ATCC 25922), Gram positivos como, Enterococcus faecalis (ATCC 19433), Staphylococcus epidermidis (ATCC 12228), Staphylococcus aureus (ATCC 25923) e Bacillus subtillis (CCCD - B005) e como levedura a Candida albicans (ATCC 10231) através da determinação dos valores de Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM) utilizando a técnica de microdiluição em caldo; e por fim buscou-se avaliar a atividade antioxidante do óleo essencial e dos extratos vegetais pelo método de captura de radicais livres DPPH (2.2difenil-1-picril-hidrazil). A maior classe de compostos voláteis identificados no óleo de Prunus myrtifolia foi benzaldeido (97%) seguido de 3-hexen-1-ol (0.07%) e benzoato de benzila (0.09%). De maneira geral através da triagem fitoquimica dos extratos verificou-se a presença de metabolitos secundários como, flavonoides, taninos (etanolico e aquoso), triterpenoides e saponinas (etanolico), que já se mostraram ativas em diferentes estudos descritos na literatura. Em relação ao extrato hexânico apresentou ausência de metabólitos secundários com atividade antimicrobiana. Os resultados apontam o extrato aquoso e etanolicos como os mais efetivos os patógenos testados. Em relação ao óleo, apresentou atividade antimicrobiana frente a todos patógenos avaliados. Em uma terceira etapa do estudo verificou-se atividade antioxidante entre o extrato aquoso, etanolico e acetato de etila; em relação ao óleo essencial e o extrato hexânico não foi detectada atividade antioxidante. Pelos resultados obtidos ficou estabelecida a capacidade antimicrobiana dos produtos vegetais testados, bem como determinou-se a atividade antioxidante dos mesmos. Em segunda etapa da pesquisa realizou-se Avaliou-se o perfil fitoquímico, ação antioxidante e antimicrobiana dos extratos vegetais etanólico e aquoso de seis plantas brasileiras obtidos das folhas secas de Maytenus aquifolia Mart. (espinheira-santa), Plinia cauliflora (Mart.) O. Berg (jabuticabeira), Ocotea spixiana (Nees) Mez. (canela-branca), Psidium guajava L. (goiabeira), e Ricinus communis L. (mamona) e Schinus molle L. (aroeira). A atividade antimicrobiana in vitro dos extratos vegetais foi testada frente a trinta e seis sorotipos de Salmonella de origem avícola pelo método de microdiluição em caldo com a determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e a Concentração Bactericida Mínima (CBM). A ação antioxidante dos mesmos foi avaliada pelo método de DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazila). O perfil fitoquímico detectou componentes com potencial antimicrobiano e antioxidante em todos os extratos, assim como um percentual de captura do DPPH superior a 65%, demonstrando o elevado potencial antioxidante dos extratos testados. Nos testes de microdiluição em caldo, observou-se a atividade antimicrobiana de todos os extratos testados, sendo que em geral os extratos etanólicos foram mais eficazes quando comparados aos aquosos, sendo o extrato etanólico de P. cauliflora seguido por P. guajava de maior efeito bacteriostático. As CIMs variaram entre 1,56-100 mg.mL-1 e a CBM entre 3,13-100 mg.mL-1. Esses resultados confirmaram o potencial antimicrobiano e antioxidante desses extratos vegetais", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Conservação e Manejo de Recursos Naturais}, note = {Conservação e Manejo de Recursos Naturais} }