@MASTERSTHESIS{ 2021:983581292, title = {O ensino de ciências na escola bilíngue para surdos: A aquisição de conceitos científicos}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5720", abstract = "Pensar a educação do surdo no Brasil já não é algo novo. Tal ensino é resultado de muita luta e de ações que oportunizam aos surdos uma aprendizagem efetiva e que realmente faça diferença na vida pessoal e profissional deste público. O reconhecimento da Libras como modo de comunicação legal do surdo brasileiro é, sem dúvidas, uma das grandes conquistas. Contudo, uma das discussões que envolvem a área é sobre o espaço escolar do estudante surdo, em que há quem defenda a escola inclusiva e há quem defenda a escola bilíngue; ambas apresentam argumentos que estrapolam as questões escolares. Independentemente do espaço frequentado pelo estudante surdo, um dos desafios enfrentados por eles e pelos professores refere-se ao ensino de Ciências. Trata-se de uma área do conhecimento que se desenvolve por meio de técnicas e também por abstrações. Nesta pesquisa, propomo-nos a compreender as ações que permeiam o ensino e a aprendizagem de Ciências de alunos surdos no ensino fundamental II, no contexto de uma escola bilíngue do estado do Paraná. Participaram da pesquisa quatro alunos e uma professora de Ciências. Trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratória e os instrumentos de constituição dos dados foram entrevistas videogravadas com os alunos e um questionário com a professora. Os resultados descrevem que os professores de Ciências são fluentes em Libras e utilizam em suas aulas, além da Língua de Sinais, imagens e outros recursos visuais, dada a ausência de sinais específicos para os conceitos científicos. Apesar de os alunos demonstrarem apropriação dos conceitos mencionados, percebemos que a linguagem científica fica prejudicada, porque não há na Libras um sinal associado ao conceito. Identifcamos, também, diferentes sinais criados por grupos em instituições para representar o mesmo conceito. Os sinalários, glossários e dicionários, são criados para suprir definições específicas a partir da junção de sinais já existentes. Diante do exposto, defendemos a criação de um sinalário unificado no país e de livre acesso a todos os interessados, pois consideramos que as especificidades da linguagem científica são de extrema importância para que o surdo chegue cada vez mais ao espaço acadêmico. Compreendemos, ainda, que a ausência de sinais específicos é um problema que se resolve no dia a dia do surdo, de acordo com a necessidade de cada grupo envolvido, porém, os conceitos científicos são convencionados dentro da área (apesar do dinamismo da Ciência) e, portanto, um sinalário unificado poderia facilitar a aprendizagem do aluno surdo e, também, a divulgação da Ciência.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Educação Matemática}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }