@MASTERSTHESIS{ 2020:132099481, title = {Uso de probióticos em doenças autoimunes gastrointestinais: uma revisão sistemática}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5693", abstract = "Os probióticos afetam beneficamente a microbiota intestinal, estimulando os mecanismos imunológicos e não imunológicos da mucosa intestinal, por meio de um antagonismo com os patógenos potenciais. Nas doenças autoimunes, o sistema imunológico ataca e prejudica o próprio organismo, sendo que muitas dessas doenças afetam o sistema gastrointestinal. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de bactérias probióticas no tratamento de doenças autoimunes, por meio de uma revisão sistemática em estudos in vivo, conduzidos em pacientes portadores de doenças autoimunes do sistema gastrointestinal (gastrite autoimune; doenças inflamatórias intestinais: doença de Crohn e colite ulcerativa; doença celíaca e enteropatia autoimune). Dessa forma, foi realizada uma revisão sistemática nas seguintes bases de dados: Pubmed, Cochrane Library, Scopus e Web of Science, utilizando estratégias avançadas de busca. O gerenciamento dos dados foi feito com a utilização dos programas Microsoft Office Excel e EndNote. Foram recuperados 2868 artigos, sendo que, após a triagem de artigos duplicados e avaliação dos resumos quanto aos critérios de elegibilidade, foram selecionados 47 artigos para o desenvolvimento da revisão sistemática. Dentre os artigos selecionados, a grande maioria foi referente à colite ulcerativa, apresentando 81,08 % com desfecho benéfico quanto ao uso de probióticos; já referente à doença de Crohn, apenas 55,56 % apresentaram desfecho positivo. Referente à doença celíaca, 85,71 % demonstraram efeito benéfico no uso de probióticos. Não foram selecionados artigos referentes à gastrite autoimune e nem à enteropatia autoimune. Após avaliação dos artigos, sugere-se que a intervenção com probióticos apresente benefícios no tratamento da doença celíaca, juntamente à dieta livre de glúten. Já referente às Doenças inflamatórias intestinais (DIIs), sugere-se que a ingestão de probióticos também apresente benefícios em pacientes com colite ulcerativa. No entanto, não é possível concluir o efeito benéfico no uso de probióticos na doença de Crohn.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Centro de Ciências Médicas e Farmacêuticas} }