@MASTERSTHESIS{ 2020:22048435, title = {Trichoderma koningiopsis 2OI2A1M: produção de enzimas do complexo hemicelulolítico e aplicação na sacarificação do bagaço de cevada}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5691", abstract = "Fungos filamentosos são excelentes fontes de enzimas industriais, em razão da elevada capacidade de produção e secreção dessas para o meio extracelular. Xilanases, celulases, pectinases, amilases e invertases são exemplos de hidrolases, as quais possuem ampla aplicação nos diferentes setores industriais. Diversas são as utilizações dessas enzimas, merecendo destaque as indústrias alimentícia e de bebidas, de ração animal, têxtil e de polpa e papel. Além disso, é crescente o interesse pela utilização de resíduos agrícolas como matéria-prima na produção de bioetanol. Os fungos do gênero Trichoderma são bem conhecidos e explorados por produzirem múltiplas enzimas para a degradação de polissacarídeos, como a celulose e a hemicelulose. A espécie Trichoderma koningiopsis é relatada como cosmopolita, porém, ainda é pouco explorada no campo biotecnológico. Dessa forma, este estudo teve como objetivo principal, investigar a habilidade do fungo T. koningiopsis 2OI2A1M, previamente isolado do Bioma da Mata Atlântica do Paraná, em produzir enzimas que atuem na despolimerização da biomassa lignocelulósica encontrada em subprodutos agroindustriais, visando uma aplicação dessas enzimas na sacarificação do bagaço de cevada. Ao avaliar-se a produção xilanásica pelo fungo T. koningiopsis 2OI2A1M, utilizando diferentes resíduos agroindustriais, verificou-se que o bagaço de cevada exibiu maior atividade enzimática (83,91 U mL-1). Adicionalmente, verificou-se que o papel kraft é capaz de induzir a produção de xilanase (51,93 U mL-1). Dentre as β-xilosidases e β-glicosidases extracelulares, o sorgo biomassa e a carboximetilcelulose foram os melhores indutores com 22,63 e 36,40 U mL-1, respectivamente. A xilanase do extrato bruto de T. koningiopsis 2OI2A1M exibiu pH e temperatura de máxima atividade em 5,0 e 60 °C, respectivamente. A atividade xilanásica manteve-se totalmente preservada por 6 dias de incubação a 4 °C, na faixa de pH 3,5-7,0, porém, a sua atividade foi afetada quando incubada por mais de 60 min em temperaturas superiores a 40 °C. Para a produção de açúcares fermentáveis a partir da sacarificação enzimática do bagaço de cevada, a condição in natura foi a melhor resposta para obtenção de glicose (5,9%), açúcares redutores totais (13,3%) e xilose (2,6%) após 48 h de hidrólise enzimática. A análise comparativa da estrutura morfológica do bagaço de cevada por microscopia eletrônica de varredura demonstrou que a ação conjunta das enzimas de T. koningiopsis 2OI2A1M não necessita de modificações estruturais no bagaço de cevada para eficácia no processo de sacarificação, portanto, sendo dispensável os pré-tratamentos químico ou físico do substrato. Diante do exposto, o fungo T. koningiopsis 2OI2A1M apresenta potencial em produzir enzimas que atuam na despolimerização da biomassa lignocelulósica e o bagaço de cevada torna-se uma alternativa sustentável para produção de açúcares fermentáveis, com foco primordial na produção de combustíveis de segunda geração, como o bioetanol.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Centro de Ciências Médicas e Farmacêuticas} }