@MASTERSTHESIS{ 2021:2115063632, title = {Programação fetal por obesidade hipotalâmica e periodontite promove hipotrofia no músculo Tibial anterior de ratos Wistar}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5688", abstract = "A programação fetal relaciona-se aos insultos ou estímulos capazes de promover alterações metabólicas e fisiológicas no feto, tornando-o mais suscetível a desenvolver doenças crônicas não transmissíveis na vida adulta. Todavia, os efeitos decorrentes de doenças inflamatórias sistêmicas sobre a saúde do musculoesquelético da prole são pouco esclarecidos. Este estudo objetivou investigar os efeitos da programação fetal por obesidade hipotalâmica e periodontite experimental, de forma associada e isolada, na morfologia no músculo tibial anterior da prole de ratas Wistar. As análises foram realizadas em animais de primeira geração (F1). Após o nascimento da geração (P), os machos foram separados para posterior cruzamento e as fêmeas foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos. Metade das ratas foi induzida à obesidade hipotalâmica (OH) através de injeções (4 g/Kg/dia) de glutamato monossódico (MSG) (OHP, n=30) e ao restante administrou-se solução salina hiperosmótica (CTL, n=30). Aos 70 dias de vida, 15 fêmeas de cada grupo, foram submetidas à periodontite experimental (PE) pelo método de ligadura e, posteriormente, redistribuídas em quatro grupos parentais: grupo controle parental (CTL n=15), grupo PE parental (PE n=15), grupo OH parental (OH n=15) e grupo obesidade + periodontite (OH-PE n=15). Após sete dias, cinco animais de cada grupo foram eutanasiados para confirmar a presença da PE, por análise radiográfica, e da OH, pelo índice de Lee e peso das gorduras perigonadais e retroperitoniais. Sete dias após a ligadura também foi realizado o cruzamento das ratas, grupo PE, com ratos controle (proporção 2:1). Após o nascimento dos filhotes, geração F1, 20 ratos machos compuseram os quatro grupos de estudo (n=5/grupo). Aos 120 dias de vida os animais de F1 foram eutanasiados, os músculos tibiais anteriores coletados, processados para análise morfológica e histomorfométrica das fibras em coloração de hematoxilina e eosina, das junções neuromusculares em reação de esterase inespecífica e em tricrômico de Masson para quantificação de tecido conjuntivo intramuscular. A análise estatística foi realizada através do programa SPSS 20.0®, os dados foram avaliados pelo Modelo Linear Generalizado, seguido do pós-teste LSD. Para todas as análises foi adotado o valor de p < 0,05% para significância estatística. Os resultados histomorfométricos e morfológicos revelaram que as doenças maternas promoveram alterações musculares na prole F1 em todas as variáveis analisadas, sugerindo processo de atrofia muscular, mais expressivo em OH-PE. Quanto à estimativa do percentual de tecido conjuntivo, todos os grupos apresentaram alterações, porém em OH-PE os efeitos foram mais significativos, com um aumento de 20,7% em relação ao grupo controle. Não foram detectadas alterações nas junções neuromusculares em F1, haja vista que não houve diferença significativa das variáveis analisadas. Nessa conjuntura, esse estudo revelou que a programação fetal desencadeada por doenças de caráter inflamatório sistêmico, como a obesidade hipotalâmica e periodontite, promoveu alterações em parâmetros morfológicos, histomorfométricos e no percentual de conjuntivo do músculo tibial anterior da prole, cujas injúrias são mais expressivas quando as doenças maternas estão associadas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }