@MASTERSTHESIS{ 2019:347570380, title = {Transporte de ovos e comportamento larval de Prochilodus lineatus (VALENCIENNES, 1836) em canal simulador de deriva}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5685", abstract = "Este estudo teve por objetivo avaliar a deriva dos ovos e o comportamento de larvas de corimba (Prochilodus lineatus VALENCIENNES, 1836) frente diferentes velocidades de fluxo em um canal simulador de deriva (CSD). Para o experimento foram determinadas as velocidades de fluxo, sendo, 0,032 m/s, 0,044 m/s, 0,068 m/s e 0,081 m/s. Os ovos e larvas utilizados foram obtidos de desovas induzidas e acondicionados em incubadora cônico-cilíndrica de fibra de vidro de 200 litros, com circulação constante de água, à uma temperatura média de 21,6ºC. Os ovos passaram pelo canal a cada 4 horas e as larvas a cada 8 horas a partir da eclosão, até atingirem 16 horas de desenvolvimento então, os testes passaram a ser efetuados em intervalos de 12 horas. Nas amostragens foram utilizados 10 indivíduos (réplicas) para cada uma das 4 velocidades de fluxo testadas, onde se observou a velocidade e a distância de transporte e o comportamento natatório das larvas. O transporte dos ovos de P. lineatus durante o experimento foi proporcional ao aumento do fluxo, ficando em sua maioria próxima à superfície. Logo após a eclosão as larvas já procuraram se posicionar contra o fluxo dentro do canal indicando que mesmo pouco desenvolvidas tem a percepção de posição e orientação. As maiores velocidades de transporte das larvas ocorreram nos tempos inicias de desenvolvimento, sendo completamente transportadas ou seguindo o sentido do fluxo (reotaxia negativa). Desta maneira, baseado nos dados obtidos neste estudo, podemos concluir que ambientes cuja velocidade de fluxo seja inferior a 0,044 m/s não são favoráveis à deriva de ovos de P. lineatus, enquanto que velocidades acima de 0,081 m/s proporcionam maiores probabilidades de sucesso no transporte dos ovos para as áreas à jusante. Podemos concluir ainda que as larvas apresentaram comportamento ativo desde as primeiras horas de desenvolvimento com comportamento similar ao apresentado em ambiente natural e que a partir de 48 horas pós-eclosão já são capazes de se manterem e dispersarem contra o fluxo dentro do canal.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }