@MASTERSTHESIS{ 2021:262679035, title = {Eficiência da escada para peixes da UHE Engenheiro Sérgio Motta em transpor Rhinelepis aspera (Spix & Agassiz, 1829): uma abordagem ecohidráulica}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5683", abstract = "A fim de mitigar os efeitos negativos causados devido a fragmento do ambiente, sistemas de transposição para peixes (STPs) são implementados em barragens de hidrelétricas, com a finalidade de restaurar a conectividade estrutural dos rios e permitir a passagem de migradores (conectividade funcional), como o cascudo-preto, Rhinelepis aspera, espécie migradora que está ameaçada de extinção, apesar de possuir grande importância econômica e ecológica. O estudo avaliou a escada para escada para peixes da UHE Engenheiro Sergio Motta – CESP, no período de dezembro/2015 a junho/2016, e avaliou a influência de variáveis hidráulicas e hidrológicas, a atração e eficiência da escada para peixes na ascensão de R. aspera. Utilizou-se o sistema de rádio frequência (RFID – Radio Frequency Identification), com oito antenas instaladas ao longo da escada para peixes e transponders (PIT-tags) de 32 mm que foram implantados na cavidade abdominal de 200 espécimes adultos. Para o cálculo da atratividade da escada, foi considerado a porcentagem de indivíduos que encontraram a entrada, o tempo de trânsito e o tempo cumulativo de trânsito entre os segmentos de antenas. Os fatores hidráulicos (velocidade, vazão, potência dissipada) e hidrológicos (cota jusante, cota escada e cota reservatório) foram usados para avaliar a interferência na ascensão de R. aspera por meio da análise de regressão de COX. Do total de indivíduos marcados e liberados a jusante da barragem, 71% (142) entraram na escada para peixes. O tempo que R. aspera levou para entrar na escada para peixes desde o momento da soltura variou entre 196,71h à 1878,75h. Indivíduos liberados na margem esquerda, onde fica a escada, apresentaram maior taxa de entrada (80, 76%). Apenas 25% movimentaram até última antena na escada, onde foram registrados pela antena A8. Concluímos que a escada para peixes da UHE Porto Primavera foi atrativa para R. aspera, entretanto o sistema de transposição apresenta características estruturais e hidráulicas que limitam a ascensão dos indivíduos desta espécie. O que foi evidenciado pela redução significativa no número de indivíduos entre os trechos de antena 3-4 e reduzida na transposição da espécie. Embora o estudo tenha mostrado resultados importantes acerca da eficiência da escada para peixes de Porto Primavera para a espécie estuda, questões importantes como a capacidade natatória, comportamento alimentar e reprodutivo da espécie naquela região precisam ainda ser respondidas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }