@MASTERSTHESIS{ 2021:1367058994, title = {Efeito da Mobilização Articular Passiva em Modelo Experimental de Artrite Gotosa}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5670", abstract = "A artrite gotosa (AG) é uma doença inflamatória de caráter agudo, resultante da hiperuricemia sanguínea e deposição de cristais de urato monossódico (UMS) nas articulações, comprometendo os tecidos peri e intra-articulares, causando dor e incapacidade funcional. Embora os mecanismos que promovam a resposta inflamatória sejam conhecidos, são poucos os dados da utilização de recursos fisioterapêuticos no tratamento do pico inflamatório da AG, sendo preconizado o medicamentoso, que nem sempre é efetivo e podem causar efeitos colaterais indesejáveis. Diante disso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito da mobilização articular passiva no pico inflamatório em modelo experimental de AG. Para tanto, foram utilizados 20 ratos da linhagem Wistar, machos, com 12 semanas de idade, peso 300 g, inicialmente divididos em dois grupos (n= 10): Grupos artrite e controle e, subdivididos em grupos tratados (AGM e CONM) e não tratados (AG e CON) (n= 5). Os animais do grupo AG foram submetidos a injeção intra-articular no joelho direito de 50 µL de cristais de UMS (1,25 mg), enquanto os animais do grupo CON receberam 50 µL de PBS. O protocolo de tratamento foi composto por uma única sessão de mobilização articular passiva, no joelho, grau III segundo Maitland, com três repetições, de 3 minutos cada, com 30 segundos de descanso entre cada mobilização, perfazendo o total de 9 minutos de tratamento. Todos os animais foram avaliados por parâmetros funcionais de nocicepção, força de preensão e edema inflamatório. A avaliação basal (AV0) antecedeu à indução da AG, passadas sete horas, foi realizada a primeira avaliação (AV1), seguida pelo protocolo de tratamento e imediatamente após a avaliação 2 (AV2), uma hora depois de AV2 foi realizada a última avaliação (AV3). Terminada as avaliações os animais foram eutanasiados por overdose anestésica, o líquido sinovial coletado para a análise do perfil inflamatório por contagem total e diferencial de leucócitos. Os dados foram analisados e os pressupostos estatísticos testados pelo software SPSS 20.0® e pelo modelo linear generalizado. Os resultados foram expressos em média e erro padrão e a diferença estatística aceita foi de p<0,05. O modelo experimental utilizado foi eficaz em mimetizar os sinais característicos da doença, em que os animais do grupo AG apresentaram alterações funcionais significativas, como a diminuição do limiar de nocicepção e da força de preensão, aumento no edema articular e do número de leucócitos totais. O protocolo de tratamento com a mobilização articular não causou alterações no grupo CONM, porém no grupo AGM, alterou os parâmetros funcionais com o aumentou do limiar nociceptivo e da força de preensão e ainda, reduziu significativamente o edema articular, no entanto, não reverteu o aumento leucocitário. Assim, os dados observados sugerem que a mobilização articular promoveu analgesia imediata, redução do edema, o que favorece o ganho de força de preensão.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }