@PHDTHESIS{ 2021:1720757283, title = {O romance histórico no contexto da nova narrativa latinoamericana (1940): dos experimentalismos do boom à mediação do pós-boom – histórias da outra margem}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5661", abstract = "Este estudo, inserido no contexto do Grupo de Pesquisa “Ressignificações do passado na América: processos de leitura, escrita e tradução de gêneros híbridos de história e ficção – vias para a descolonização”, busca confirmar que a literatura latino-americana, após o boom, seguiu trilhando veredas à descolonização. Para isso, vale-se do processo de adaptações efetuado na nova narrativa latino americana após os engendramentos do boom. Desse modo, a escrita híbrida de história e ficção continua, até a atualidade, expressando o seu enfrentamento com as versões eurocêntricas registradas pelos colonizadores, embora o faça com obras menos experimentalistas que as produções críticas/desconstrucionistas do auge do boom. Assim, temos como escopo o estudo comparado de produções integrantes da “Poética do ‘descborimento’”, romances críticos/desconstrucionistas da segunda fase da trajetória do romance histórico: El arpa y la sombra (1979), de Alejo Carpentier e Perros del paraíso (1983), de Abel Posse – como representantes do novo romance histórico latino-americano –, e Vigilia del Almirante (1992), de Augusto Roa Bastos – como exemplar de metaficção historiográfica –; frente aos romances Crónica del descubrimiento (1980), de Alejandro Paternain, e El conquistador (2006), de Federico Andahazi, da terceira fase da trajetória das escritas hibridas de história e ficção: a mediadora (FLECK 2017). Cotejamos este corpus da fase crítica/mediadora com propostas estéticas anteriores do mesmo universo literário, consideradas obras exemplares da segunda fase, a crítica/desconstrucionista, a fim de confirmar que, embora o pós-boom tenha reivindicado uma escrita menos experimentalista – em termos linguísticos e formais – do que aquela consagrada no boom, as intenções críticas frente ao discurso eurocêntrico colonizador continuam em pauta nas produções latino-americanas mais recentes. As obras da fase mediadora estabelecem um discurso paródico com o Diário de bordo (1492-1493), de Colombo, ao apresentar, na ficção, uma perspectiva do “descobrimento” ao revés, cujos resultados seguem as intenções críticas descolonizadoras das obras anteriores. Para isso, estamos ancorados em pressupostos teóricos como os expressados por Aínsa (1988; 1991), Hutcheon (1991), Menton (1993), Weinhardt (1994, 2002, 2019), Shaw (1995, 2003), De La Fuente (1996), Mignolo (2001), Swanson (2004), Trouche (2005), Fleck (2005; 2007; 2008; 2017), Hart (2007), Esteves (2010; 2013), Soldatic (2012), entre outros. Nosso intuito é alcançar a proposta da tese ao utilizarmos resultados de estudos acadêmicos como os de Milton (1992a), Caser (1996), Fleck (2005; 2008), Gasparotto (2011) e Machado (2014), que evidenciam o potencial desconstrucionista e experimentalista das obras da segunda fase do romance histórico que são comparadas com as propostas estéticas dos romances históricos contemporâneos de mediação da terceira fase. Isso evidencia a manutenção da criticidade no romance histórico também após o boom literário latino-americano.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }