@MASTERSTHESIS{ 2021:2080254590, title = {Codigestão de dejeto suíno e carcaça suína hidrolisada}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5652", abstract = "A suinocultura é um sistema produtivo que vem se adaptando e desenvolvendo em todo o mundo. Para atender aos parâmetros ambientais e garantir o status sanitário do rebanho, novas estratégias estão sendo estudadas ao tratamento dos resíduos gerados durante o processo produtivo, principalmente em relação aos resíduos de mortalidade suína, que representam maior risco potencial à saúde animal e humana, dentro do espectro de saúde única. Uma das alternativas ao tratamento desses resíduos, dentro do próprio limite da propriedade rural, é a utilização de biodigestores. Essa estratégia permite o tratamento simultâneo dos resíduos no mesmo reator (codigestão), reduzindo custos, a fim de produzir biogás e biofertilizante. Entretanto, alguns aspectos devem ser considerados ao tratar resíduos de animais mortos não abatidos, os quais podem conter microrganismos patogênicos. Dessa forma, é necessário o pré-tratamento das carcaças antes do aproveitamento nos reatores anaeróbios e posterior uso agrícola do digestato. Diante disso, este estudo avaliou os efeitos do pré-tratamento das carcaças suínas via hidrólise enzimática, na desativação de patógenos e posterior uso do hidrolisado como substrato em codigestão com dejeto, em Biodigestor do tipo Lagoa Coberta (BLC) e Continuous Stirred Tank Reactor (CSTR), em escala de laboratório. Foi avaliada a inativação de patógenos após o pré tratamento das carcaças, utilizando, como bioindicadores, Escherichia coli, Salmonella spp. e Circovírus porcino tipo 2 (PCV2). O pré-tratamento teve sucesso na inativação das bactérias do grupo E. Coli. Os reatores utilizados no experimento possuem volume útil de 12 L e volume operacional de 17 L. O reator CSTR possui sistema de agitação em turnos de 15 minutos a 55 RPM e aquecimento a 37°C. Ambos os reatores foram submetidos a diferentes condições operacionais, devido às suas características próprias. Entretanto, iniciaram as operações alimentados somente com dejeto suíno. Diante disso, as progressões de Carga Orgânica Volumétrica (COV), com adição de carcaças suínas hidrolisadas, foram feitas sempre que os reatores apresentaram variação < 10% na produtividade de biogás, durante 5 dias consecutivos. As progressões de COV, no CSTR, duraram cinco fases, tendo iniciado na COV de 0,42 kgSV.m-3.d-1 e teve seu melhor desempenho na Fase IV, na COV de 2,09 kgSV.m-3 .d-1, com produtividade média de 1,12 LN CH4.Lreactor-1.d-1 . No BLC, as progressões de COV duraram oito fases, tendo iniciado na COV de 0,13 kgSV.m-3 .d-1 e teve seu melhor desempenho na Fase VII, na COV de 0,63 kgSV.m-3.d-1, com produtividade média de 0,31 LN CH4.Lreactor-1.d-1. A utilização de carcaças suínas hidrolisadas em codigestão com dejeto mostrou ter alto potencial de produção de CH4; no CSTR, a produtividade aumentou cerca de 10 vezes,enquanto, no BLC, aumentou cerca de 4 vezes, comparada à Fase I.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }