@MASTERSTHESIS{ 2021:1754008782, title = {Valorização agronômica da água residuária de suinocultura: uso de biofertilizante na cultura do milho de segunda safra}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5638", abstract = "O alto custo com fertilizantes usados ao longo do ciclo de produção do milho, tendo em vista que esse produto possui uma grande necessidade de adubação, afeta sua lucratividade final. Logo, a utilização de fertilizantes alternativos pode aumentar o lucro da produção. Como fertilizante alternativo, pode ser usado o biofertilizante proveniente da digestão anaeróbia dos resíduos da suinocultura, que são prejudiciais para o meio ambiente, se manejados de maneira incorreta. A digestão anaeróbia é uma tecnologia que pode aliar a estabilização de tal resíduo à geração de uma fonte de energia limpa e renovável e um insumo agrícola rico em nutrientes, isto é, o biogás e o biofertilizante. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi avaliar o uso do biofertilizante proveniente da digestão anaeróbia da água residuária da suinocultura como fonte de nutrientes para a cultura do milho de segunda safra. O ensaio foi conduzido em uma área de 13x40m dividida em 20 parcelas. Foram avaliados cinco tratamentos em quadruplicatas. Os tratamentos consistiram em duas dosagens de biofertilizante (100 e 50%), baseadas na necessidade nutricional do milho em nitrogênio (N), e duas formas de aplicação, sobre a planta (P) e na base (B), além de um tratamento controle, que usou, exclusivamente, adubação mineral. Foram avaliadas a produtividade, análise de crescimento (cinco coletas a cada 20 dias) e diagnose foliar quando 50% das plantas apresentarem inflorescência feminina. Todos os tratamentos apresentaram valores iguais (p<0,05) para produtividade, porém, na análise de crescimento, os tratamentos que receberam 100%N via biofertilizante (100%NP, 100%NB) e adubação mineral (controle) se destacaram na maioria dos índices. Dentre os valores encontrados na diagnose foliar, todos os tratamentos apresentaram valores de Nitrogênio satisfatórios, diferentemente do Fósforo, que evidenciou valores muito abaixo dos padrões estabelecidos pela literatura, porém, tais valores não se diferenciaram estatisticamente (p<0,05) entre os tratamentos. Por fim, conclui-se que o uso de biofertilizante, para substituir total ou parcialmente a necessidade de nitrogênio ao milho de segunda safra, é viável, pois não afeta a produtividade da cultura.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }