@MASTERSTHESIS{ 2020:735567494, title = {Efeito do treinamento com plataforma vibratória na morfologia do músculo diafragma em ratos com obesidade hipotalâmica}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5631", abstract = "O músculo diafragma se apresenta como o principal músculo relacionado à mecânica respiratória, apresentando notável plasticidade, mas, sofre remodelações por diversas condições, como a obesidade e o exercício físico. A plataforma vibratória (PV) provoca estímulos mecânicos que podem promover modificações musculares, porém, ainda pouco se sabe sobre os seus efeitos. Assim, o presente estudo objetivou investigar os efeitos do uso da PV na morfologia do músculo diafragma de ratos obesos obtidos pala administração neonatal de glutamato monossódico (MSG). Ratos Wistar recém-nascidos foram separados inicialmente em: grupo controle (GC; n=14) e grupo obeso (GO; n=14), os quais, nos primeiros cinco dias de vida, para indução da obesidade, receberam a administração de MSG (4 mg/g). Aos 70 dias de vida, os grupos foram distribuídos em quatro: controle (GC; n=7), exercitado em PV (GCP; n=7), obeso (GO; n=7) e obeso exercitado em PV (GOP; n=7), sendo iniciado o exercício com protocolo de frequência de 60 hertz (Hz) e amplitude de dois milímetros, três vezes por semana durante 10 minutos, em um período de oito semanas. Ao fim do período experimental, já com 130 dias de idade, os animais foram eutanasiados para a coletada das gorduras retroperitoneal e periepididimal e também do músculo diafragma, que foi dividido em antímeros esquerdo e direito, para avaliação da morfologia e morfometria das fibras musculares, análise dos diferentes tipos de fibras, porcentagem de tecido conjuntivo, morfometria das junções neuromusculares (JNMs) e análise da atividade das enzimas colinesterase (ChE), superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa S-transferase (GST), glutationa redutase (GR) e reação de lipoperoxidação (LPO). As análises estatísticas foram realizadas por meio do teste de análise de variância Two-way ANOVA, com pós-teste de Bonferroni (p < 0,05). Em todos os grupos estudados, a morfologia das fibras apresentou-se preservada. Entretanto, a obesidade causou diminuição na área de secção transversal e nos diâmetros maior e menor, bem como aumento no número de fibras musculares e redução na relação núcleo/fibra. Houve redução no número de fibras glicolíticas nos animais treinados e redução de área das fibras tipo IIA e IIB nos animais obesos. A porcentagem de tecido conjuntivo foi maior nos animais obesos, assim como nos animais treinados. Na análise das junções neuromusculares, houve diminuição em todos os parâmetros analisados com relação à obesidade, PV e pela interação dos dois fatores. Com relação ao estresse oxidativo, a obesidade causou diminuição na atividade de CAT e aumento na GST, enzima essa que também se apresentou aumentada nos animais treinados em PV e na interação entre os dois fatores, sendo que a interação promoveu, da mesma forma, redução na GR. Conclui-se, portanto, que o exercício em PV não conseguiu reverter os efeitos causados pela obesidade no músculo em estudo, apesar de ser observada algumas alterações com esse tipo de exercício.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }