@MASTERSTHESIS{ 2020:1656540545, title = {Apoio à mulher para a amamentação e o papel do profissional da atenção primária no suporte ao aleitamento materno}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5630", abstract = "O aleitamento materno é uma importante prática social para a criança, a mulher e o país. No entanto, suas taxas no Brasil encontram-se aquém do preconizado pela Organização Mundial da Saúde, apontando-nos que esse processo é influenciado por inúmeros determinantes que atuam no contexto biopsicossociocultural, no qual a mulher está inserida. Diante disso, objetivou-se identificar a fonte de apoio primária da mulher, no período gestacional, avaliar a qualidade dessa relação com vistas ao apoio à amamentação e compreender as percepções dos profissionais de saúde sobre o suporte ao aleitamento materno, abrangendo os fatores biopsicossocioculturais relacionados à alimentação infantil. Trata-se de estudo quali-quantitativo, descritivo e exploratório realizado em unidades de saúde em município do Oeste do Paraná. A abordagem quantitativa contempla a amostragem de conveniência com 152 gestantes de risco habitual e/ou intermediário, e os dados foram coletados por meio da aplicação da escala “Qualidade da relação com as pessoas próximas”, além de um instrumento de caracterização das participantes. A abordagem qualitativa se deu mediante entrevistas semiestruturadas com 28 profissionais de saúde. Os dados quantitativos foram sistematizados e analisados estatisticamente de forma descritiva. Os dados qualitativos foram analisados, utilizando-se a análise temática e discutidos à luz do referencial de promoção da saúde. As gestantes identificaram o marido/companheiro e outros membros da família como sendo as pessoas que atuam como sua fonte de apoio primária. A qualidade desse relacionamento é saudável e nele predominam aspectos positivos. Os profissionais de saúde se autodeclararam a principal fonte de apoio à mulher, no período do aleitamento materno, e o núcleo familiar foi pouco mencionado nos discursos; identificou-se que o aleitamento materno misto é a prática mais adotada, até os seis meses de vida do recém-nascido, e que o trabalho materno atua como a principal barreira que impede a prática do aleitamento materno exclusivo. Aspectos de ordem biológica, cultural e de intervenção profissional também surgiram como barreiras. Contudo, diversos fatores biopsicossocioculturais que interferem na amamentação exclusiva não foram pontuados como causa do não aleitamento materno exclusivo e no desmame precoce. No entanto, os profissionais reconhecem as fragilidades em sua prática assistencial e apontam a necessidade de capacitações e treinamentos para atuarem nesse contexto. Conclui-se que a escala apresenta um método sólido para medir a qualidade de um relacionamento com uma pessoa próxima, pois, quando seus resultados são positivos, maior é o apoio recebido pela gestante e, consequentemente, maiores são as influências para que a mulher inicie e perpetue a amamentação. Entretanto, os profissionais de saúde precisam identificar que a amamentação é determinada por inúmeros fatores e que as pessoas do contexto social da nutriz são influenciadoras dessa prática. Demonstra-se a importância de profissionais de saúde, da atenção primária, qualificados e preparados para apoiar a mulher e sua família no processo de amamentação e sugerem-se ações de educação permanente, envolvendo essa temática no cotidiano das equipes de saúde.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }