@MASTERSTHESIS{ 2021:1798128755, title = {Determinantes do investimento em capital humano: estimativas para famílias com filhos estudantes e não estudantes da educação básica e no ensino superior}, year = {2021}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5626", abstract = "Tendo a formação educacional como um dos principais atributos do capital humano dos indivíduos, esta dissertação utiliza os microdados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2017-2018 para analisar os determinantes do investimento em educação para famílias brasileiras que tinham filhos estudantes e não estudantes, mas aptos a cursar a educação básica ou o ensino superior. Especificamente, buscou-se identificar: os determinantes dos investimentos em capital humano levando-se em conta as características socioeconômicas individuais e familiares, assim como, as diferenças regionais; a influência dessas variáveis tanto na decisão pelo investimento, quanto na decisão do volume a ser investido em capital humano; e a relevância da condição do filho com relação à família e com relação à educação formal, bem como a influência de variáveis de interação entre características familiares e a renda familiar. Utilizou-se dois bancos de dados, diferenciando-os entre níveis de ensino, nos quais restringiu-se a amostra aos filhos que foram identificados como alunos ou ex-alunos: i) da educação básica (com idade até 21 anos) e ii) do ensino superior (com idade entre 17 e 30 anos). Utilizou-se como método o modelo de duas etapas de Heckman, para o qual, na primeira etapa estimou-se o modelo de escolha binária probit observando a decisão das famílias de incorrer em gastos educacionais, ou não. Nesta etapa os principais resultados encontrados para os dois bancos de dados foram que as variáveis com maior influência sobre a decisão das famílias pelo investimento em educação corresponderam às variáveis contínuas (efeito positivo) de proporção de crianças e adolescentes na família e a proxy da renda familiar; bem como, às variáveis dummies que identificam a frequência na rede pública de ensino e a não frequência em instituições de ensino (efeito negativo). A segunda etapa diz respeito a estimativa de uma equação de regressão linear múltipla para o volume de despesas familiares mensais per capita com a educação dos filhos. Neste caso, os principais determinantes foram novamente as variáveis destacadas na etapa anterior, além daquelas que identificam a condição do filho e de diferenças regionais (efeitos positivos). Ainda, no modelo de regressão linear múltipla incorporou-se o vetor de interações entre variáveis de características familiares e monetárias. Presente apenas no banco da educação básica, a variável “interação entre o arranjo familiar monoparental feminino e a renda familiar” demonstrou que em famílias chefiadas por mães solo, a influência da renda familiar no volume de despesas com educação dos filhos é maior. A interação entre a cor do chefe da família e a renda familiar sugeriu que, em famílias chefiadas por pessoas brancas, o impacto da renda familiar sobre os gastos com educação é maior. Por fim, sugere-se que haja políticas públicas que promovam a equidade e qualidade da educação, levando-se em consideração: atividades extracurriculares; a Renda Básica; as diferenças de situação domiciliar entre áreas rurais e urbanas; diferenças regionais, especialmente com relação à região norte; e desigualdades raciais e de sexo presentes no mercado de trabalho.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Economia}, note = {Centro de Ciências Sociais Aplicadas} }